AMRIGS defende autoteste como medida complementar na prevenção da propagação da COVID-19

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AMRIGS defende autoteste como medida complementar na prevenção da propagação da COVID-19

Autorização da venda e uso de autotestes foi bem recebida pela Associação Médica do Rio Grande do Sul

A Associação Médica do Rio Grande do Sul entende que apesar de não haver a comprovação de 100% de eficácia na medida, é uma iniciativa importante que auxilia na restrição da circulação do vírus. No autoteste, o paciente é quem coleta a sua própria amostra e segue as instruções do fabricante para interpretar o resultado. O procedimento é similar ao dos testes de antígeno feitos em farmácias. O diagnóstico sai em torno de 15 minutos.

“No momento em que mais pessoas têm acesso de forma rápida e mais barata à informação sobre a contaminação ou não, fica mais fácil administrar o isolamento social, que é uma das mais importantes estratégias de combate à disseminação da doença. Convém reforçar que o autoteste é para triagem da doença e não de diagnóstico”, afirmou o presidente da AMRIGS, Gerson Junqueira Jr.

A autorização da venda e do uso de autotestes de COVID-19 no Brasil foi oficializada na sexta-feira (28/01) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). A venda de kits ficará restrita a farmácias, sem distribuição gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e todo caso positivo obtido por um autoteste deverá ser notificado nos sistemas públicos. Por enquanto, ainda não é possível encontrar os autotestes nas farmácias.

De acordo com o Ministério da Saúde, em caso de resultado positivo/reagente no autoteste a orientação é de que o indivíduo procure atendimento em uma Unidade de Saúde ou teleatendimento para confirmação de diagnóstico e orientações pelos profissionais de saúde pertinentes de vigilância e assistência em saúde, bem como a notificação nos sistemas oficiais do MS, tendo em vista que a COVID-19 é uma doença de notificação compulsória. Se o resultado for negativo, não deve ser descartado que o indivíduo esteja contaminado com o SARS-CoV-2, uma vez da possibilidade da realização do teste período de incubação. Os casos negativos em que persistem os sintomas devem procurar atendimento em uma Unidade de Saúde avaliação da situação de saúde e para diagnóstico.

O autoteste não é indicado para apresentação de resultado negativo para coronavírus em viagens internacionais, para licença médica laboral, realização em terceiros, para pessoas com sintomas graves, como falta de ar e confusão mental, ou para definir diagnóstico.

Fonte: Marcelo Matusiak
Foto: AMRIGS

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