AMRIGS manifesta repúdio a agressão contra médica no Rio de Janeiro

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AMRIGS manifesta repúdio a agressão contra médica no Rio de Janeiro

Casos recorrentes trazem preocupação

A Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS) manifesta profundo repúdio e indignação diante do brutal ataque sofrido pela médica Sandra Lúcia durante seu plantão no Hospital Francisco da Silva Teles, em Irajá, Rio de Janeiro, no último domingo (16/07). A agressão, que resultou em cinco lesões no corpo da profissional, é um ato inaceitável e repugnante. A AMRIGS reforça a importância do respeito e proteção aos profissionais de saúde, que diariamente se dedicam ao cuidado e bem-estar da população. Além disso, solidariza-se com a família da paciente Arlene Marques da Silva, que faleceu após a confusão, e exige que os responsáveis por esse ato hediondo sejam devidamente responsabilizados pela justiça.

O Rio Grande do Sul também já foi cenário de lamentáveis casos como esse. Em abril deste ano, uma mulher de 42 anos foi presa, suspeita de agredir uma médica de 32 anos, em uma unidade de saúde em Alegrete, após não encontrar o remédio indicado na farmácia. A paciente procurou atendimento alegando alergia, mas ao não encontrar a pomada prescrita pela médica, voltou ao consultório, onde as agressões ocorreram. Colegas conseguiram conter a agressora e a Polícia Civil investiga o caso.

Ainda esse ano, no mês de março, houve outro caso, este, no Hospital de Cachoeirinha. A acompanhante de um paciente agrediu o profissional com socos e utilizando o celular para atingir seu rosto, causando cortes no nariz e orelha do médico. A agressão ocorreu após o profissional orientá-la a procurar um posto de saúde para exames de rotina, conforme diretrizes da Secretaria Municipal de Saúde.

Outro caso foi registrado em dezembro de 2020 em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Viamão, Região Metropolitana de Porto Alegre, quando houve agressão a um médico por um paciente, devido à demora no atendimento. À época, a Prefeitura do município explicou que a confusão ocorreu após a reclassificação de um paciente, mudando a prioridade no atendimento, causando alvoroço em um familiar presente.

Mais um incidente ocorreu em Quaraí, cidade localizada na fronteira com o Uruguai, também no ano de 2020. O atentado envolveu um disparo de arma de fogo contra o carro da profissional, que saiu ilesa. A médica registrou boletim de ocorrência, à época, sobre o incidente.

Para a Associação Médica do Rio Grande do Sul, é imperativo que medidas rigorosas sejam tomadas para garantir a segurança e integridade física dos médicos e demais profissionais de saúde, certificando que situações como essa não se repitam.

Fonte: Marcelo Matusiak
Foto: ASCOM AMRIGS

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