AMRIGS participa de encontro na Fehosul para debate do novo modelo de remuneração do IPE Saúde

Notícias

Categoria:

Compartilhar:

publicada em

AMRIGS participa de encontro na Fehosul para debate do novo modelo de remuneração do IPE Saúde

Vice-presidente da AMRIGS, Dr. Paulo Morassutti, busca diálogo para garantir qualidade no atendimento médico à população

A Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS) esteve presente em encontro realizado na sede da Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Saúde do Rio Grande do Sul (Fehosul), no final da tarde desta segunda-feira (26/02). O vice-presidente da AMRIGS, Paulo Morassutti, representou a entidade no encontro que teve como pauta o novo modelo de remuneração do IPE Saúde. Diante do pedido de suspensão do mesmo por parte de diversas entidades, a AMRIGS manifestou seu interesse em ser um canal de diálogo construtivo entre todas as partes envolvidas, visando garantir que a qualidade do atendimento médico à população não seja prejudicada.

“Estamos permanentemente abertos a construir uma solução que melhore o cenário atual. A AMRIGS cumpre um papel importante de desenvolvimento de espaços para o debate e é nesse sentido que queremos sempre atuar”, disse Dr. Morassutti.

O novo modelo de remuneração estava previsto para vigorar a partir do dia 1º de março, mas em meio a críticas de hospitais, médicos e ameaças de suspensão de atendimentos, o IPE Saúde adiou o início da vigência das instruções normativas e do novo modelo de remuneração de hospitais credenciados em 30 dias. Caso mantidas as medidas, os hospitais alegam a possibilidade de ocorrer redução drástica nas receitas, levando as instituições a cancelarem os atendimentos ou operarem com prejuízo. Um estudo dessas instituições mostra que a queda na receita pode variar entre 10% e 33%.

A política de remuneração, conforme expressa na carta enviada para o Governo do Estado e assinada pelas instituições Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Rio Grande do Sul (Fehosul) e a Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos do RS (Federação RS), refere que a medida é extremamente danosa a esta categoria de prestadores de serviços, os quais respondem por mais de 60% da assistência de todo o IPE Saúde, realizando a integralidade dos serviços, incluindo urgências e emergências, intensivismo, média e alta complexidade, tais como cirurgias cardíacas, procedimentos neurológicos e tratamentos contra o câncer.

Fonte: ASCOM AMRIGS

Foto: ASCOM AMRIGS

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Confira outras notícias

plugins premium WordPress