Associação de Medicina Intensiva lança campanha de prevenção de infecções em UTIs

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Associação de Medicina Intensiva lança campanha de prevenção de infecções em UTIs

Infecção hospitalar é um dos temas mais preocupantes para os profissionais de saúde, principalmente quando acomete pacientes gravemente enfermos internados nas unidades de terapia intensiva. Dados brasileiros sugerem que 70% destes recebem tratamento com administração de antibióticos em algum momento de sua permanência para combater infecção. A mortalidade global desses pacientes é maior do que a população em geral, podendo chegar 40%.
Para mudar esse cenário através da conscientização dos profissionais de saúde, a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) está no ar com a Campanha Prevenção da Infecção na UTI.  “Muitos são os fatores que contribuem para o desenvolvimento de quadros infecciosos, elencamos sete pontos importantes que devem ser observados em seu combate”, explica o médico intensivista Thiago Lisboa, coordenador nacional da Campanha.
 
“O uso racional desses medicamentos na UTI, restringindo-se espectro e duração minimamente necessários, é a melhor maneira de combater a emergência de resistência no ambiente hospitalar e, principalmente, nas unidades de terapia intensiva”, alerta Thiago Lisboa.
 
A infecção mais comum é a respiratória, seguida de infecções do trato urinário e intra-abdominais. O coordenador da Campanha observa também que pacientes que fazem uso de próteses ou dispositivos de suporte à vida, como tubos ou sondas, durante a internação, estão especialmente sob-risco de desenvolver algum tipo de infecção.
 
Outros pontos chaves no combate à infecção – A Higienização das Mãos é a principal medida de prevenção de infecções relacionadas aos cuidados de saúde. Infelizmente, a taxa de adesão é muito baixa, chegando apenas a 70% nos centros que apresentam os melhores resultados. Em 2009, a Organização Mundial de Saúde (OMS) iniciou uma campanha com foco na lavagem das mãos nos seguintes momentos: antes de tocar um paciente, antes de um procedimento asséptico (de limpeza), após risco pela exposição a fluídos corporais, depois de trocar um paciente e após o contato com as áreas próximas ao paciente.
 
E para fechar os sete pontos chave a Associação de Medicina Intensiva Brasileira determina a Educação Continuadas dos Profissionais de Saúde como importante para o combate à infecção.
 
Visite o site da Campanha:  www.orgulhodeserintensivista.com.br 

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