Caminhada Juntos pela Vida é transferida para o dia 17 de setembro

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Caminhada Juntos pela Vida é transferida para o dia 17 de setembro

Iniciativa apoiada pela Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS) chama a atenção para conscientização sobre saúde mental

A Caminhada Juntos pela Vida, em alusão ao Setembro Amarelo, visa aumentar a sensibilização acerca da importância do cuidado com a saúde psíquica. O evento é organizado de forma conjunta pela Câmara Municipal de Porto Alegre, Prefeitura de Porto Alegre, Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS), Conselho Regional de Medicina do RS (CREMERS), Sindicato Médico do RS (SIMERS) e Associação de Psiquiatria do Rio Grande do Sul (APRS). O local escolhido é o Monumento do Expedicionário, situado no Parque da Redenção.

Diante da previsão de chuva para a data inicialmente prevista (dia 3 de setembro), a atividade foi transferida para o dia 17, também domingo. Os horários serão os mesmos. A programação inicia às 10h com uma mobilização e seguirá com a caminhada.

O Setembro Amarelo representa um movimento global de conscientização sobre a saúde mental, buscando desmistificar o assunto e disseminar informações que possam prevenir o suicídio. A representação da AMRIGS no evento ressalta a importância de reconhecer que a saúde mental é um componente integral do bem-estar humano, merecendo a devida atenção e cuidado em um mundo cada vez mais complexo e desafiador.

“O impacto da saúde mental se estende por todas as áreas de nossa vida – desde o desempenho no trabalho até as relações com a família e a comunidade”, afirma o vice-presidente da AMRIGS, Dr. Paulo Morassutti.

Na perspectiva de Guilherme Napp, médico e diretor Científico e Cultural da AMRIGS, a conscientização desempenha um papel fundamental na eliminação dos estigmas e preconceitos frequentemente ligados às questões psicológicas.

“Na AMRIGS, nos comprometemos a promover a conscientização sobre a saúde mental entre os profissionais da área da saúde, pacientes e a comunidade em geral. Reconhecemos que médicos, enfermeiros e outros trabalhadores da área enfrentam desafios emocionais e psicológicos ao longo de suas trajetórias, sendo crucial criar um ambiente onde possam buscar auxílio sem o medo de estigmatização”, afirmou.

O suicídio se configura como um grave problema de saúde pública no Brasil, demandando atenção e esforços colaborativos. Segundo o Ministério da Saúde, em 2020 foram registrados 13.736 óbitos por suicídio no país, refletindo uma taxa de 6,7 casos por cada 100 mil habitantes. Esses dados ressaltam a urgência de ações voltadas para conscientização, prevenção e apoio emocional, sublinhando a relevância de iniciativas como o Setembro Amarelo, que estimulam diálogos abertos e enfrentam o estigma relacionado à saúde mental.

Redação e coordenação: Marcelo Matusiak

 

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