Campus da ESEFID da UFRGS abriga vítimas das enchentes e oferece suporte com atendimento médico por telemedicina através do Instituto Dunga

Desde o dia 4 de maio, o campus da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança (ESEFID) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) está servindo como abrigo para a população de Porto Alegre moradora dos bairros Humaitá, Sarandi, Vila Farrapos e Ilhas atingida pelas inundações do mês de maio. O local, que já recebeu mais de 700 pessoas, atualmente está abrigando 269. Todos que saem do espaço, recebem um kit contendo roupas, itens de higiene e uma cesta básica. No início das atividades, o abrigo da ESEFID chegou a oferecer 1.600 refeições por dia.

“Nossa operação acontece com o trabalho de 150 voluntários por dia. A grande rede de colaboração e solidariedade foi o que permitiu este abrigo funcionar”, conta a fisioterapeuta Luciana Paiva, diretora do campus da ESEFID e a primeira mulher a ocupar o cargo em 80 anos.

Na tarde desta terça-feira, 10 de maio, a Diretoria da Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS) acompanhou a instalação da plataforma Lauduz, de telemedicina avançada, para atendimento médico no local. A ação é realizada pelo Instituto Dunga – Seleção do Bem 8, com o apoio de diversas entidades, como a AMRIGS.

O atendimento via telemedicina acontece por meio de um telekit, composto por tela, microfone, som e internet. O paciente está fisicamente presente na casa de acolhimento e o médico em um local remoto. Com o uso do equipamento, a tecnologia transforma o abrigo em um consultório médico. Os equipamentos e o programa criado pela Lauduz podem ser manuseados por pessoas de todas as profissões, intitulados de “facilitadores”.

No momento, poderão ser realizadas consultas nas especialidades de pediatria, psiquiatria e clínica geral.

Fonte: Ana Carolina Lopes/ASCOM AMRIGS
Fotos: Ana Carolina Lopes/ASCOM AMRIGS