Evento será realizado em Rio Grande com transmissão ao vivo
Quando o grave quadro provocado pela pandemia da COVID-19 começava a abrandar, surge uma nova preocupação: uma zoonose causada pelo vírus Monkeypox. Apesar de endêmica em países da África Central e Ocidental, desde maio de 2022 há registros de surtos em regiões não endêmicas e há casos registrados no Brasil.
Para análise desse cenário, a Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS) promoverá na região portuária do Estado um debate com dois especialistas no tema. A palestra ocorrerá no dia 19 de agosto, sexta-feira, às 19 horas. O evento será realizado de forma híbrida, com transmissão ao vivo do anfiteatro da área acadêmica Newton Azevedo, Campus Saúde da FURG, em Rio Grande.
A primeira palestra será com a médica infectologista no Serviço de Infecção Hospitalar do Complexo Hospitalar Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre e diretora de Comunicação da Sociedade Gaúcha de Infectologia, Dra. Rafaela Maciolli. Após, será feita apresentação da médica de Família e Comunidade e diretora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS-RS), Dra. Cynthia Bastos Molina. A iniciativa da AMRIGS conta com a parceria da Sociedade Médica de Rio Grande e a Sociedade Gaúcha de Infectologia.
De forma online, os interessados poderão acompanhar via plataforma Sympla Streaming. Mais informações podem ser obtidas aqui. A atividade é gratuita e aberta a todos. Haverá um espaço para dúvidas do público, além da emissão de certificados.
Cenário no RS
O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS) publicou, na última semana, um alerta epidemiológico sobre a situação da Monkeypox no Rio Grande do Sul. O documento reforça as medidas de vigilância epidemiológica a serem adotadas pelos serviços de saúde, tanto da rede pública quanto da rede privada, incluindo laboratórios e Vigilâncias Epidemiológicas municipais.
Como o cenário epidemiológico atual não tem relação com macacos, já que a transmissão do vírus Monkeypox ocorre de humanos para humanos, o Ministério da Saúde optou por não denominar a doença no Brasil como “varíola dos macacos”, mas sim como “Monkeypox”, seguindo recomendações da Organização Mundial da Saúde.
Fonte: Marcelo Matusiak
Foto: Divulgação AMRIGS
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