CFM divulga balanço da Paralisação Nacional dos Médicos em 21 de setembro

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CFM divulga balanço da Paralisação Nacional dos Médicos em 21 de setembro

Vários estados relatam forte adesão dos médicos ao protesto contra os planos de saúde

A coordenação do protesto nacional dos médicos contra as operadoras de planos de saúde, ocorrido em 21 de setembro, faz uma análise positiva sobre o apoio dos profissionais ao movimento. Organizada pela Associação Médica Brasileira (AMB), Federação Nacional dos Médicos (Fenam) e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), a paralisação deu continuidade ao movimento iniciado em 7 de abril, quando a categoria interrompeu o atendimento aos usuários de todos os planos para cobrar reajuste dos honorários médicos.

Informações enviadas pelas entidades médicas regionais e publicadas pela imprensa dão conta do êxito da ação. Alguns estados relataram adesão de 90% ao protesto. “Trata-se de um movimento amplamente vitorioso, como foi o de 7 de abril. Nós reforçamos para os planos de saúde e para a sociedade em geral a força do movimento médico e a necessidade de que haja acordo com os médicos em relação aos honorários”, comenta o coordenador da Comissão de Saúde Suplementar (COMSU), Aloísio Tibiriçá Miranda, que também é o 2º vice-presidente do CFM.

Rio Grande do Sul – A AMRIGS, o CREMERS e o SIMERS realizaram ato público em frente ao Hospital Beneficência Portuguesa na quarta-feira em protesto contra as operadoras que se recusam a negociar reajustes de honorários e insistem em interferir na autonomia dos profissionais. O ato integra o movimento nacional organizado pelas entidades médicas e é um desdobramento da manifestação realizada em todo o País no dia 7 de abril. De acordo com levantamento feito pelas entidades médicas a adesão à paralisação foi de 90%.

Durante todo o dia foram suspensos o atendimento a essas empresas em consultórios, ambulatórios e hospitais como forma de chamar a atenção da sociedade para os prejuízos causados ao exercício da boa Medicina e à qualidade da assistência oferecida aos pacientes. Unimed e Ipergs não foram atingidos pela medida.

Desde o movimento do dia 7 de abril, quando ocorreu a primeira paralisação nacional dos planos de saúde, as comissões estaduais de honorários chamaram as operadoras para negociar, sendo que algumas acolheram a pauta dos médicos, dando resposta positiva aos pleitos apresentados. No entanto, há uma parcela de empresas que não se manifestaram, evitaram o diálogo ou apresentaram propostas totalmente insatisfatórias.

Confira aqui como foi a paralisação nos outros estados.

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