Mundo livre de malária foi tema de reunião em conferência global a decorrer na capital da Etiópia; segundo ONU, erradicar a doença poderá custar US$ 100 mil milhões
Segue até 16 de julho em Adis Abeba, a 3ª Conferência Internacional sobre Financiamento para o Desenvolvimento. Na segunda-feira, líderes globais e o secretário-geral da ONU discutiram como financiar medidas para a erradicação da malária.
Ban Ki-moon acredita que “um período extraordinário de luta contra a malária está próximo do fim”. Recentemente, foi firmada uma estratégia global para reduzir em até 90% os casos da doença até 2030.
Pesquisas
Mas para isso, serão necessários mais de US$ 100 mil milhões, além de US$ 10 mil milhões adicionais somente em novas pesquisas, novos inseticidas e medicamentos.
O último relatório dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio, ODMs, mostrou que as mortes por malária atingiram seu nível mais baixo. Na capital da Etiópia, o secretrário-geral da ONU declarou ter sido “um esforço coletivo, que não seria possível sem contribuições de vários parceiros”.
Financiamento
Ban Ki-moon citou a Organização Mundial da Saúde e vários doadores internacionais, como o Fundo Global de Combate à Sida, Tuberculose e Malária, a Fundação Bill e Melinda Gates e o Banco Mundial.
O chefe da ONU lembrou que a nova estratégia global fornece uma visão clara do que é necessário para reduzir 90% dos casos de malária até 2030, mas reforçou que os investimentos financeiros são essenciais.
Desde o ano 2000, a taxa de mortalidade por malária diminuiu em 58%, sendo que mais de 6,2 milhões de mortes foram evitadas nos últimos 15 anos.
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