Direitos dos idosos vão além do bem estar e a saúde

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Direitos dos idosos vão além do bem estar e a saúde

Políticas públicas em favor dos idosos são reconhecidas desde a criação da Política Nacional do Idoso, instituídas pela Lei 8842/1994, que tem como principal objetivo, assegurar ao idoso os seus direitos sociais, criando condições para promover sua autonomia, sua integração e a sua participação efetiva na sociedade. Segundo o Dr. Dirceu Rodrigues, que apresentou palestra na Semana do Médico da AMRIGS 2015 ” Associação Médica do Rio Grande do Sul -, com o tema “Bem-estar e acessibilidade do idoso”, um grande número de idosos tem seu direito à prioridade no atendimento violados.
De acordo com o Dr. Rodrigues, existem quatro principais conceitos que merecem ser muito bem conhecidos na busca do bem-estar dos idosos: o primeiro deles é a Autonomia, que é a habilidade de controlar, lidar e tomar decisões pessoais sobre como viver diariamente conforme suas próprias regras e preferências. Os outros conceitos são a Independência, que é a capacidade de executar funções da vida diária em comunidade sem nenhuma ou pouca ajuda. Temos também a Expectativa de uma vida saudável, que é a expressão geralmente usada como sinônimo de “expectativa de vida sem incapacidades físicas”. E a outra é o Envelhecimento ativo, que é o processo de otimização das oportunidades de saúde, de participação e de segurança que vise melhorar a qualidade de vida à medida que as pessoas ficam mais velhas.
“Lamentavelmente, um grande número de pessoas idosas tem o seu direito à prioridade no atendimento violado, como também sofrem com a imposição de barreiras arquitetônicas, urbanísticas e dos transportes, que impede os idosos de se locomover”, relata o Dr. Rodrigues. “Sendo certo que cada vez mais estes direitos devem ser observados de modo a estimular os idosos a deixarem suas casas, mantendo-se e inserindo-se na sociedade, o que lhes garantirá a qualidade e a dignidade de vida desejada”, aponta o doutor.
Atualmente se observa, segundo o Dr. Dirceu Rodrigues ” como já ocorre na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, através da Universidade Aberta da Terceira Idade ” que para a inclusão das pessoas idosas na sociedade é necessário que lhes sejam dadas garantias de atendimento prioritário, como também condições de utilizar plenamente os ambientes, os objetos e os serviços necessários à sua existência, com autonomia, independência e segurança.

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