No Brasil e em todo o mundo, essas enfermidades figuram como a principal causa de óbitos, demandando, assim, atenção e ação imediata por parte das autoridades em saúde
As doenças cardiovasculares e o Acidente Vascular Cerebral têm exercido uma influência avassaladora na saúde global, sendo responsáveis por inúmeras perdas de vidas todos os anos. O dia 29 de setembro é o Dia Mundial do Coração. A Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS) destaca, com preocupação, a alarmante prevalência de condições cardiovasculares, incluindo a doença arterial coronariana, que desencadeia eventos graves como a dor no peito e o infarto agudo do miocárdio. Estas, infelizmente, representam a maior causa de morbimortalidade global.
“Os fatores de risco, como tabagismo, colesterol elevado, hipertensão, obesidade, estresse, depressão e diabete têm contribuído significativamente para o aumento dessas doenças. Nesse aspecto é fundamental salientar a importância de adotar um estilo de vida saudável, que inclui alimentação equilibrada e combater o sedentarismo. Os diabéticos enfrentam duas a quatro vezes mais chances de sofrer um infarto, evidenciando a interconectividade entre condições de saúde, afirma o diretor de Comunicação da AMRIGS, Marcos André dos Santos.
A pesquisa nacional de saúde (PNS) revelou dados preocupantes sobre o acidente vascular cerebral (AVC) no Brasil. Com uma prevalência de 1,6% em homens e 1,4% em mulheres, torna-se essencial compreendermos a necessidade urgente de ações preventivas e de conscientização. O AVC, seja isquêmico ou hemorrágico, é uma emergência médica que demanda atenção imediata.
Os sintomas, muitas vezes ignorados, podem incluir dores de cabeça intensas, fraqueza ou dormência em partes específicas do corpo, perda de fala, visão turva e desequilíbrio. É crucial enfatizar que os AVCs não apresentam sinais evidentes desde o início, destacando a importância da prevenção e da conscientização da população.
A AMRIGS, alinhada com sua missão de promover a saúde e o bem-estar, enfatiza a necessidade de ações proativas na redução dos fatores de risco. A implementação de políticas de saúde, educação pública e o estímulo a hábitos de vida saudáveis são caminhos essenciais para reverter essa tendência preocupante.
Fonte: Marcelo Matusiak
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