Estudo mostra que Região Noroeste do RS concentra maior consumo de agrotóxicos

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Estudo mostra que Região Noroeste do RS concentra maior consumo de agrotóxicos

Em Santa Rosa, médicas apresentaram dados sobre diagnóstico e importância de notificações dos casos de intoxicação
Localidade com maior índice de consumo de agrotóxicos, do Rio Grande do Sul, a região Noroeste debateu o tema em mais uma edição da Caravana AMRIGS. As médicas da Secretaria Estadual de Saúde e do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, Regina Michel e Virgínia Dapper fizeram um alerta para que o tema seja considerado como caso de saúde pública, devendo o Estado incentivar a produção de alimentos orgânicos, livres de defensivos agrícolas. Entre os 1.225 casos registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan RS), entre 2010 e 2015, 18 deles são de Santa Rosa. A explicação para o fenômeno está na localização geográfica, com grande concentração de produção de áreas plantadas. 
Caravana falou sobre os riscos à saúde pela intoxicação de agrotóxicos 
(Maria da Graça Schneider)
– Nosso objetivo foi sensibilizar os profissionais da saúde sobre a necessidade de reconhecer o diagnóstico da intoxicação para que possamos aumentar a quantidade de notificações e possamos ter informações que representem a verdadeira situação do uso de defensivos agrícolas – relata Regina.
Além de explicar os sintomas da intoxicação, Virgínia também apresentou dados do Programa de Análises de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (Para), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). De acordo com a médica, 1/3 dos alimentos apresentavam resíduos acima do limite permitido; outra parte estava dentro das normas permitidas e apenas 1/3 não apresentava resquícios dos produtos.
A Caravana AMRIGS foi realizada na Unimed Fronteira Noroeste, em Santa Rosa, na sexta-feira (14/10). A atividade é coordenada pelo diretor de integração, Bernardo Aguiar, e tem como objetivo difundir o conhecimento e promover melhorias na saúde, condições sociais, políticas, organizacionais e econômicas da classe médica e comunidade em geral. Interessados em agendar uma edição em sua cidade, devem entrar em contato pelo telefone (51) 3014 2007, com Maria da Graça Schneider.

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