Municípios não têm recursos para disponibilizar farmacêutico em todos os pontos de distribuição de medicamentos
A direção da Famurs defende que o Conselho Regional de Enfermagem (Coren/RS) reveja a decisão de proibir que profissionais da área entreguem medicamentos a pacientes. Segundo o Coren/RS, essa atividade compete exclusivamente a farmacêuticos. A Federação avalia que a determinação resultará em um grave problema para a saúde pública. A Famurs propõe que a entidade responsável por representar os enfermeiros seja flexível na busca de uma solução gradativa.
Confira a nota da Famurs.
NOTA DA FAMURS
A Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) vem a público se manifestar sobre a decisão do Conselho Regional de Enfermagem (Coren/RS) de proibir que profissionais de enfermagem entreguem medicamentos a pacientes. Conforme o Coren/RS, essa atividade compete exclusivamente a farmacêuticos.
A Federação entende que a restrição imediata resultará em um grave problema para a saúde pública, pois limita o acesso de usuários do SUS ao tratamento e à prevenção de doenças em todos os municípios. A Famurs preza pelo diálogo e defende que o Coren/RS seja flexível na busca de uma solução gradativa, uma vez que o momento de crise financeira impede a contratação emergencial de novos profissionais para essa finalidade.
A Famurs esclarece que todas as prefeituras gaúchas possuem farmacêuticos responsáveis pela entrega de medicamentos, mas justifica que não há condições financeiras para que os municípios tenham um farmacêutico em cada um dos mais de 2,5 mil pontos de distribuição de medicamentos instalados atualmente no Rio Grande do Sul.