IPERGS – Assinado termo de acordo com Grupo Paritário para reajuste de honorários e procedimentos médicos

O Grupo Paritário das entidades médico-hospitalares (AMRIGS, AHRGS, CREMERS, FEHOSUL, Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos e SIMERS) e o IPE assinaram na quarta-feira, 10 de agosto,  um termo de acordo para cumprir os reajustes reivindicados desde 2009. O reajuste totaliza R$105 milhões, que valerão retroativamente, a contar do dia 01 de agosto de 2011.

Após sete reuniões consecutivas na última semana, o Grupo Paritário e o Instituto chegaram a um denominador comum para o reajuste, incrementando em 20% o valor de procedimentos que estavam congelados há dois anos. Confira:

• Consultas: R$ 47,00 (quarenta e sete reais);
• Procedimentos Médicos: 20%;
• Pronto-atendimento: R$ 48,00 (quarenta e oito reais);
• Taxas: 40%;
• Descongelamento dos medicamentos de uso restrito (Preço de Fábrica + 38,8%);
• Diárias psiquiátricas: 30%;
• Diárias (exceto UTI/ CTI e psiquiátrica): 10%;
• Diária UTI/ CTI (cód. 876): 30%;
• Análises clínicas: 10%;
• Anatomia patológica: 10%;
• Ecografia: 25%;
• Tomografia: 10%;
• Ressonância: 10%;
• Medicina Nuclear: 10%;
• Hemoterapia: 10%;
• Hemodiálise: 10%
 

O Diretor da AMRIGS, Dr. Alfredo Floro Cantalice Neto, que representa a entidade da classe médica junto ao Grupo Paritário, entende que as reuniões entre o grupo e a diretoria do IPERGS permitiram a concretização de um pleito antigo da classe médica. "Um grande número de associados da AMRIGS, principalmente os clínicos, têm no seu consultório um percentual significativo dos seus rendimentos e este acordo garantiu uma reposição no valor da consulta médica. Ao mesmo tempo, houve também um aumento nos procedimentos médicos. A AMRIGS, que representa 42 Sociedades de Especialidades Médicas, continuará lutando para que as sugestões apresentadas por essas sociedades sejam implementadas ou incluídas até o final de 2011, quando é promessa por parte do IPERGS a adoção da tabela da CBHPM".

O presidente do IPE, Valter Morigi, ressalta a importância do Grupo nas negociações: “Toda a área da saúde está concentrada nesta mesa, representando a democracia de que precisamos para gerir o Instituto. Momentos tensos fazem parte do processo, mas o mais importante é poder chegar a este momento final de conciliação”.

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