Leishmaniose Visceral Humana: Aumenta número de casos autóctones em Porto Alegre

Leishmaniose Visceral Humana: Aumenta número de casos autóctones em Porto Alegre

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Leishmaniose Visceral Humana: Aumenta número de casos autóctones em Porto Alegre

A Coordenadoria de Vigilância em Saúde (CVS) da Secretaria de Saúde de Porto Alegre emitiu um comunicado sobre o aumento de casos de leishmaniose visceral no município. O documento, fruto de um estudo que foi apresentado em março no Cremers, revela que a capital já registrou oito casos confirmados ” sete autóctones e um importado. Os casos autóctones foram encontrados em regiões carentes do Morro Santana e Morro da Polícia. O caso importado é de moradora do bairro Lageado, zona Sul da cidade. 

ALERTA PARA CASOS SUSPEITOS

Atenção para pacientes que apresentem fraqueza, icterícia, hepatoesplenomegalia, palidez, emagrecimento, febre alta prolongada e anemia. A maioria dessas pessoas vem de áreas carentes da cidade, com condições precárias de saneamento ou próximas a zonas de mata. 
O diagnóstico pode ser feito através de teste rápido (sensível e específico, menos para HIV+, quando pode haver falso negativo), imunofluorescência, biópsia ou PCR de medula óssea, disponível na Secretaria da Saúde.
Notificação de caso suspeito:

É necessário notificar, por telefone, todo caso suspeito de Leishmaniose Visceral Humana já no momento do atendimento. Os exames sorológicos específicos serão encaminhados através da CVS no momento da notificação. É importante que seja feita a investigação de local de moradia, circulação em áreas de risco e viagens.
A notificação pode ser feita pelos telefones 51 3289-2471 e 3289-2472 (horário comercial) ou por telefone de plantão de conhecimento dos serviços de saúde à noite, finais de semana e feriados. 
Sobre a doença:

A LVH é zoonose transmitida a humanos pelo flebotomínio ou mosquito-palha, e causada pelo protozoário Leishmania Infantum. Caracteriza-se por febre de longa duração, emagrecimento, anemia, leucopenia, plaquetopenia e hepatoesplenomegalia. Sem tratamento, ou com diagnóstico tardio, pode levar o paciente a óbito em alguns meses. Áreas endêmicas estão localizadas, basicamente, em parte nas Américas, da África e da Ásia. No Brasil, em 2015, foram confirmados 3.280 casos de LVH, com letalidade esperada no país entre 10 e 19%. A incubação pode levar de 10 a 24 meses, com média entre 2 e 6 meses.
Clique aqui para ler o comunicado na íntegra. 

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