Ministro da Saúde assina ordem de serviço para início das obras da primeira UPA 24h de Porto Alegre

Unidade terá capacidade de atender até 450 pessoas por dia. Investimentos federais nas UPAs 24h do Rio Grande do Sul somam R$ 57 milhões

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinou, nesta sexta-feira (20), a ordem de serviço para o início das obras da primeira Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) de Porto Alegre (RS), que terá capacidade para atender até 450 pessoas por dia. Para a construção da unidade, o governo federal garantirá recursos na ordem de R$ 2,6 milhões à Secretaria Estadual de Saúde.

Segundo Padilha, existem 111 UPAs em funcionamento no país. /E estamos construindo muito mais. No Rio Grande do Sul, autorizamos 30 unidades. Além da oferta de um serviço de qualidade, elas têm o papel de reorganizar a rede de urgência e emergência do SUS”, disse o ministro. A UPA funcionará de forma integrada ao SAMU/192 de Porto Alegre, fortalecendo a rede local.

As 30 UPAs previstas no estado somam R$ 57 milhões. Com o Programa de Aceleração do Crescimento, serão mais 13 unidades no decorrer deste ano. O Ministério e a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul querem iniciar as obras de uma unidade por mês. “É impossível avançar em saúde sem uma parceria sólida entre União, estado e municípios e isso está acontecendo agora no Rio Grande do Sul”, disse o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati.

Também em Porto Alegre, Padilha participou da Conferência sobre Políticas de Saúde e Combate ao Crack, promovida pela Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, e assinou termo de cooperação com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul para implantação do Projeto Rede Governo Colaborativo em Saúde.

À tarde, o ministro vai a Santa Maria, onde visita as obras de UPA do município, e à Universidade Federal de Pelotas para a inauguração do Núcleo de Neurodesenvolvimento da instituição.

ASSISTÊNCIA – As UPAs 24h oferecem assistência em situações de emergência durante 24 horas por dia, todos os dias da semana. Elas funcionam como unidades intermediárias aos hospitais e ajudam a desafogar os prontos-socorros, ampliando e melhorando o acesso dos brasileiros aos serviços de emergência no SUS. Ao atender um chamado de urgência, o SAMU/192 presta o primeiro atendimento ao paciente e o encaminha para as UPAs ou para os hospitais da rede, nas situações mais graves.

As UPAs são divididas em três tipos, conforme a capacidade de atendimento. As UPAs tipo III apresentam estruturas de até 20 leitos e capacidade para atender até 450 pessoas por dia. As do tipo II, com até 12 leitos, recebem até 300 pessoas diariamente, enquanto a do tipo I, com oito leitos, possui potencial para atender até 150 pacientes por dia.

O Ministério da Saúde repassa o valor para construção destas unidades e para a compra de equipamentos de acordo com o porte de cada UPA. Para tipo III, são repassados R$ 2,6 milhões; para tipo II, R$ 2 milhões e para tipo I, R$ 1,4 milhão. O governo federal compromete-se, ainda, com o repasse de recursos para a manutenção das atividades, após a inauguração do serviço.