Monitoramento de Aedes por armadilhas aumenta na Zona Norte de Porto Alegre

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Monitoramento de Aedes por armadilhas aumenta na Zona Norte de Porto Alegre

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde (CGVS), começa nesta segunda-feira, 9, com a instalação de 141 armadilhas de monitoramento de mosquito Aedes aegypti adulto na zona Norte da cidade, mais especificamente nos bairros Sarandi (71 unidades), Jardim Itu e Jardim Sabará (25) e Jardim Leopoldina (15), além de ampliar a quantidade de unidades nos bairros Cristo Redentor (mais 15) e Passo D”Areia (mais 15 armadilhas). Com a expansão concluída, Porto Alegre passará a contar com 1.146 armadilhas no sistema de monitoramento inteligente do Aedes aegypti (MI Aedes), em 36 bairros da cidade.
A chefe da Equipe de Vigilância de Roedores e Vetores (EVRV) da CGVS, médica veterinária Rosa Maria Carvalho, explica que o aumento do número de armadilhas na região levou em consideração aspectos como a densidade populacional e existência, em anos anteriores, de transmissão autóctone de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti (quando as pessoas são infectadas no próprio bairro). Com as armadilhas, a prefeitura poderá averiguar, semanalmente, o índice de infestação vetorial, em especial de fêmeas do Aedes aegypti nos locais, além de monitorar eventual circulação viral das doenças veiculadas pelo mosquito na região.
Não há previsão de prazo para encerramento do trabalho. Para a instalação das armadilhas, agentes de combate a endemias e profissionais que atuam na EVRV/SMS buscarão a parceria de moradores do bairro. Todas as armadilhas da cidade estão localizadas em imóveis residenciais ou comerciais cujos proprietários concordaram em ceder o espaço e receber, semanalmente, a visita do agente de controle de endemias para vistoria das unidades. Atualmente, 21 agentes de combate a endemias vinculados ao Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da Família (Imesf) trabalham na EVRV, dos quais 16 exclusivamente na vistoria das armadilhas de monitoramento. 
A vistoria das armadilhas está disponível, em tempo real, no site Onde Está o Aedes”. Desde janeiro passado, gestores e profissionais da prefeitura e pessoas e profissionais interessados nas informações referentes à infestação do mosquito transmissor dos vírus da dengue, zika e chikungunya, o Aedes aegypti, podem acompanhar o resultado das vistorias semanais das armadilhas do sistema de monitoramento inteligente do Aedes (MI Aedes) em tempo real. Na capa do site, mantido pela prefeitura, está hospedado o mapa atualizado e navegável, sem necessidade de acesso a um site externo. Esse mapa é gerado pelo MI Aedes com atualização a cada cinco minutos.
Entre segunda e sexta-feira de cada semana, os agentes de combate a endemias (ACEs) responsáveis pelas armadilhas visitam cada imóvel e vistoriam cada armadilha. A cada visita, desmontam o equipamento, verificam se há fêmeas do vetor, recolhem as fêmeas e alimentam o sistema automaticamente. No mapa gerado pelo MI Aedes, as bolinhas indicam cada uma das armadilhas. A cor de cada bolinha representa a quantidade de fêmeas encontradas em cada armadilha: bolinha verde, sem captura; amarela, uma fêmea coletada; laranja, duas fêmeas coletadas na vistoria semanal; e bolinha vermelha três ou mais fêmeas. Todas as fêmeas de Aedes aegypti coletadas nas armadilhas de monitoramento são analisadas laboratorialmente para averiguar a presença de vírus da dengue, zika ou chikungunya no inseto. 

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