Movimento do dia 21 ganha força e pretende atingir planos em todo o país

Movimento do dia 21 ganha força e pretende atingir planos em todo o país
Notícias

Categoria:

Compartilhar:

Movimento do dia 21 ganha força e pretende atingir planos em todo o país

Os médicos estão insatisfeitos com o descaso das operadoras nas negociações sobre reajustes de honorários e com a interferências das empresas na autonomia dos profissionais
 
balaio2_22Os médicos darão cartão vermelho contra os abusos cometidos pelas operadoras, como falta de reajustes de honorários ou a interferência na autonomia dos profissionais. O movimento quer chamar a atenção da sociedade para os excessos praticados pelas empresas que penalizam os profissionais e, sobretudo, os pacientes. Entre os problemas relacionados pelas entidades médicas aparecem a negativa em negociar a revisão dos honorários médicos, a oferta de percentuais irrisórios ou a manutenção de medidas que interferem no atendimento dos pacientes.
 
A paralisação é um desdobramento direto do ato de 7 de abril, quando houve mobilização nacional dos médicos  contra os problemas observados na saúde suplementar. A decisão do formato da paralisação será feita pelas entidades médicas estaduais. Em alguns Estados, a paralisação será feita apenas contra alguns planos, cujos nomes serão divulgados previamente aos médicos e à sociedade. No entanto, em outros há a intenção de suspender o atendimento de forma generalizada por conta de especificidades locais.
 
Em Brasília, representantes de conselhos de medicina, de sindicatos médicos, e de associações e sociedades de especialidades definiram os últimos detalhes para o movimento. “O nosso movimento já é vitorioso, pois tem conseguido rearticular as entidades médicas de todo o país em torno do objetivo comum dos médicos. Dentre eles, a nossa relação com os planos de saúde e a busca do atendimento ético aos nossos pacientes”, pontuou o coordenador da Comissão Nacional de Saúde Suplementar (COMSU) e vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Aloísio Tibiriçá. 
 
Na véspera da  paralisação (20 de setembro), os médicos concederão coletiva de imprensa para expor as reivindicações da categoria. As entidades também solicitarão uma audiência com o ministro Alexandre Padilha. 
 
A categoria exige das operadoras a revisão dos valores pagos por consultas e outros serviços, tendo como parâmetro e referencia a Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM). Também cobram o fim da interferência antiética das operadoras na autonomia do profissional.  No entanto, a reorganização da própria assistência suplementar também está na pauta dos profissionais.
 
Saiba mais sobre o movimento do dia 21 de setembro. CLIQUE AQUI

Confira outras notícias

Thumb

AMRIGS e Porto Alegre Convention Bureau projetam série de eventos na sede da entidade

Com o objetivo de discutir novas estratégias e oportunidades de eventos na área médica, a Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS) promoveu, juntamente com o Porto Alegre Convention & Visitors Bureau (POACVB), um encontro entre organizações, empresas e companhias referência na área dos...
sptrs

Nova gestão assume a Sociedade de Pneumologia e Tisiologia do RS

A Sociedade de Pneumologia e Tisiologia do RS (SPTRS) está sob nova gestão para o biênio 2024-2025, planejando melhorias e avanços dentro da área de especialidade.  Em entrevista, a nova presidente, Dra. Manuela Cavalcanti, delineou objetivos ambiciosos, demonstrando comprometimento com a...
Thumb

Tabela de procedimentos médicos do IPE Saúde será atualizada pelo Governo do RS

Em reunião com presença da AMRIGS, Executivo do RS anunciou o reajuste dos valores repassados aos profissionais da Medicina credenciados para atendimento ao plano A Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS) participou nesta segunda-feira (27/11) de reunião na Casa Civil promovida pelo Go...
plugins premium WordPress