Na transmissão da posse, o novo ministro da Saúde agradeceu a oportunidade de chefiar a saúde do país e assumiu o compromisso de assegurar o bem-estar dos brasileiros
“Vim para trazer uma vida melhor para as pessoas do Brasil”, declarou o novo ministro da Saúde, Nelson Teich, ao discursar em cerimônia de posse no Palácio do Planalto, nesta sexta-feira (17). Ao lado do Presidente da República, Jair Bolsonaro, Teich reconheceu o desafio e a responsabilidade que o cargo exige. “Recebo essa missão e é uma honra estar aqui. Hoje começo minhas atividades e vou trabalhar muito na qualidade da informação e na interação de equipes”, destacou.
Nelson Teich possui graduação em medicina pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e duas especializações: em Medicina Interna e em Oncologia Clínica. Possui ainda pós-graduação em Economia da Saúde e mestrado em Avaliação Econômica de Tecnologia de Saúde pela Universidade de York, do Reino Unido. Atuou como médico no Hospital de Praia Brava, em Angra dos Reis (RJ), e no Hospital Geral de Jacarepaguá (RJ). Também é um dos fundadores do Grupo COI (Clínicas Oncológicas Integradas), que presidiu até 2018, onde também criou o Instituto de Gestão, Educação e Pesquisa, destinado a realização de pesquisas clínicas sobre câncer.
O ministro da Saúde, Nelson Teich, destacou que pretende trabalhar de forma integrada com os demais ministérios para a composição dos determinantes sociais da saúde, como fatores sociais e econômicos, para a garantia do bem-estar das pessoas. “O que é importante neste momento é a gente acionar pessoas não só da área da saúde, mas também nos ministérios que, de alguma forma, tenham relação direta com os problemas atuais da saúde e da COVID-19. Vamos entender como esses problemas interagem com a saúde. Então, vamos criar uma estratégia de abordagem de problema para que possamos melhorar a eficiência de como vamos trabalhar o momento atual e o futuro”, disse.
CORONAVÍRUS E OUTRAS DOENÇAS
Durante seu primeiro discurso como ministro da Saúde, Nelson Teich, reforçou a importância da informação e de se conhecer de fato a doença. Para ele, é necessário conscientizar as pessoas para o que, de fato, o problema representa. “Ainda há uma pobreza muito grande de informações, o que leva a um nível de ansiedade e medo. Além da COVID-19, temos que trabalhar para administrar o comportamento da sociedade. Vamos trabalhar trazendo confiança por meio da informação de qualidade, planejamento e conhecimento, porque aí sim será possível achar uma solução”, explicou Teich.
O ministro reforçou também o olhar para outras doenças, que não podem ficar de lado, e que contará com o apoio de uma rede de pessoas para formação de um time em busca das melhores soluções. “Vamos trazer pessoas certas para os problemas certos e dar a essas pessoas condições de trabalhar. Vamos trabalhar todos juntos”, disse.
Durante a solenidade, Teich agradeceu ao ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, pelo trabalho feito até então. “Vamos juntar o que já temos de informação, ampliar e detalhar mais, olhar o que está faltando e desenhar um programa para entender o que está acontecendo. Quando isso acontecer, a solução virá quase que naturalmente”, concluiu.
Ao dar boas-vindas ao novo ministro da Saúde, o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, reforçou que, como chefe de estado, olha para a saúde e enxerga, também, outras situações, que também devem ter a atenção necessária. “Desejo sorte ao novo ministro, Nelson Teich, que entra em cena e o cumprimento pela sua coragem. Não é apenas ser ministro, é buscar melhorar a saúde do Brasil, que não é de hoje que tem seus problemas”, destacou o presidente da República.
O ex-ministro Luiz Henrique Mandetta agradeceu a oportunidade de trabalhado e fez um balanço de ações feitas durante um ano e quatro meses à frente da pasta. “Encontramos um país que não tinha diálogo com a Atenção Primária. Criamos, pela primeira vez em 31 anos de SUS, a Secretaria Nacional de Atenção Primária e demos os passos para a reestruturação do SUS, com métrica de desempenho. Também pela primeira vez o Brasil vai medir o que faz em saúde. Se saúde é investimento, todo investimento precisa ser medido para saber o seu retorno à sociedade”, enfatizou o ex-ministro da Saúde.
Fonte: Gustavo Frasão, da Agência Saúde
Foto: Erasmo Salomão / ASCOM MS
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