Paralisação de médicos de planos tem mais de 90% de adesão no RS

Paralisação de médicos de planos tem mais de 90% de adesão no RS
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Paralisação de médicos de planos tem mais de 90% de adesão no RS

A adesão à paralisação dos médicos de planos de saúde superou o índice de 90% no Rio Grande do Sul. O presidente do Sindicato Médico do RS (SIMERS), Paulo de Argollo Mendes, considerou um sucesso a mobilização, que serviu para expor a política de exploração do trabalho médico pelas empresas. Argollo ressaltou ainda que o protesto, que ocorreu em todo o País, alertou para a prática dos planos de restringir os tipos de procedimentos e exames a serem recomendados aos pacientes. "O médico é constrangido a não oferecer as tecnologias mais avançadas e que proporcionam Medicina de maior qualidade e resolução", adverte o dirigente.

Pela manhã, os dirigentes das três entidades médicas que lideram a paralisação no Estado – SIMERS, Conselho Regional de Medicina (CREMERS) e Associação Médica do RS (AMRIGS) – fizeram ato em frente ao Hospital Beneficência Portuguesa. A população recebeu panfletos expondo a situação e com um recado para que levem aos convênios o apelo da valorização da categoria.

Médicos suspenderam agendamentos em planos como Bradesco, Golden Cross, Unidas, Centro Clínico Gaúcho, Pró-Salute e Doctor Clin. Unimeds e Ipergs não foram incluídos por terem negociações diferenciadas com a Comissão Estadual de Honorários Médicos do RS (CEHMRS), integrada por SIMERS, CREMERS e AMRIGS. No RS, 2,5 milhões de pessoas dependem de planos privados, enquanto no Pais são 46 milhões. A partir de agora, a CEHMRS intensifica as tratativas, reforçando as reivindicações principais: valor mínimo da consulta a R$ 80,00, índice anual de reajuste e autonomia do ato médico.

Argollo citou que, enquanto o faturamento das empresas cresceu 150% entre 2003 e 2010 (somando R$ 73 bilhões), o reajuste da consultas ficou em um terço do índice. O resultado dessa desvalorização dos profissionais, apontou o presidente do SIMERS, está na menor oferta de médicos credenciados ou na dificuldade de o usuário ter o médico de sua preferência na lista do convênio. O tempo de espera para atendimento também aumenta. "Estamos mostrando aos beneficiários dos planos que as empresas tratam mal a categoria", resume o presidente. 

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