A indústria de tabaco é acusada de enganar fumantes sobre a segurança dos aditivos em cigarros. Um estudo original da empresa estadunidense Philip Morris, chamado Projeto Mix, afirmou que “não havia evidência de substância tóxica” associada com os aditivos estudados. Entretanto uma nova pesquisa realizada pelo Centro de Pesquisa do Controle do Tabaco da Universidade da Califórnia mostrou que os estudos originais “obscurece a descoberta de toxidade”, “não podem ser tomados como válidos pelo valor da face” e falharam na revelação dos perigos dos aditivos.
Eles também descobriram que, por “razões desconhecidas”, a Philip Morris tinha desenfatizado 19 dos 51 produtos químicos testados, incluindo nove deles que aumentam substancialmente o fumo diário de cigarro. A utilização de aditivos preocupa a Organização Mundial de Saúde. ”Colocar aditivos nos cigarros aumenta a quantidade de partículas finas e isso é uma coisa ruim, porque aumenta a resposta inflamatória. Se você pegar os próprios dados da Philip Morris e interpretá-los corretamente, você pode usar esses dados para proibir esses aditivos”, disse Stanton Glantz, que liderou a nova pesquisa publicada no jornal online Public Library of Science Medicine.
Aditivos – Aditivos são usados “”em cigarros para mitigar a dureza do fumo do tabaco e tornar a experiência de fumar mais agradável. Mais de 300 aditivos são usados para melhorar seu gosto e fazer o fumo mais suave e agradável. O açúcar é muitas vezes adicionado na forma de mel, glicose e melaço. Os aromas e especiarias podem ser adicionadas pelo mesmo motivo, incluindo benzaldeído, mentol e baunilha ou canela, gengibre e hortelã. Outros utilizados são o óleo de laranja ou extrato de alcaçuz. Os mais comuns são os de cacau, mentol e glicerol.
Outras substâncias incomuns, não são mencionadas neste estudo em particular, mas muitas vezes são adicionados aos cigarros, como o vinagre e óleo de folha de pimenta, usados em bebidas não alcoólicas e sorvetes.
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