Representantes dos estados do Acre e do Amazonas, do organismo internacional United Way, Apoiadora da Saúde da Criança e Aleitamento Materno/DAPS/SAS e Ministério da Saúde (MS) reuniram-se na segunda-feira (7), na Secretaria Estadual da Saúde (SES), para conhecer as ações do Programa Primeira Infância Melhor (PIM).
O acolhimento, que teve participação da coordenação do PIM e do Grupo Técnico Estadual, integra um cronograma de atividades que serão realizadas até esta terça-feira (8). Entre elas, uma visita técnica ao município de Viamão, que foi escolhido para mostrar sua experiência na implementação do PIM. Através da visita, será possível conhecer na prática a atuação do PIM como política de visitação domiciliar para promoção do desenvolvimento integral na primeira infância e, futuramente, a implantação de programas similares em outros estados.
Durante o encontro, o diretor do Departamento de Ações em Saúde da SES, Elson Farias, destacou a importância de mostrar ações prioritárias desenvolvidas no estado. “É sempre bom trazer para o conjunto a troca de experiências. Através dela, as instituições podem avançar e aprimorar o seu trabalho em relação às crianças”, ressaltou.
Além da visita técnica, pela manhã, está prevista uma recepção na Unidade Básica de Saúde no Território Augusta Meneguine, no período da tarde. Na terça-feira, os representantes farão visitas domiciliares junto aos visitadores. Já na quarta-feira (9), será realizada uma nova reunião com a coordenação do PIM e equipes externas para o fechamento das atividades realizadas durante os dois dias.
Implementação do PIM em Viamão
O PIM foi implantado no município de Viamão em junho de 2013 e, atualmente, está com 27 visitadores ativos, atendendo cerca de 227 famílias. A população estimada é de 240 mil habitantes, sendo 35 mil no território onde o programa está inserido ” Comunidades Augusta Meneguine e Augusta Mariana.
A comunidade selecionada para iniciar as atividades do PIM é chamada de “Território das Augustas” e foi escolhida por apresentar casos de famílias em situação de risco e vulnerabilidade social.
O local é considerado uma das comunidades mais populosas do município e acumula problemas ambientais e sociais, além de concentrar altos índices de violência e de adolescentes gestantes, entre outros problemas comuns encontrados em regiões metropolitanas no país.