Reunião técnica discute fluxos de atendimento para leishmaniose

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Reunião técnica discute fluxos de atendimento para leishmaniose

Numa iniciativa da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), foi realizada na manhã desta terça-feira, 23, reunião técnica para discussão dos fluxos de atendimento relacionados à leishmaniose visceral humana na cidade. Os titulares da SMS e da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Erno Harzheim e João Gabbardo dos Reis, debateram o tema com representantes das vigilâncias em saúde municipal e estadual, dos hospitais de Clínicas, Nossa Senhora da Conceição e do Complexo Hospitalar Santa Casa, TelessaúdeRS/Ufrgs, Pontifícia Universidade Católica, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, Sociedade Gaúcha de Infectologia e de Medicina de Família, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Conselho Regional de Medicina Veterinária, Conselho Municipal de saúde e diferentes áreas da SMS e SES. 
 
No encontro, Harzheim destacou a importância do encontro na busca de consenso para atuação técnica tanto no que se refere ao diagnóstico, tratamento e acompanhamento de casos humanos da doença quanto na agilidade de diagnóstico dos cães doentes e seu encaminhamento adequado visando a romper novos ciclos de transmissão da doença na cidade. 
 
Entre setembro de 2016 e maio de 2017, foram confirmados os três primeiros óbitos por leishmaniose visceral humana em Porto Alegre, todos na mesma região da cidade. Casos caninos são registrados desde 2010 na Capital e vêm sendo monitorados pelo poder público municipal. 
 
O secretário estadual da Saúde enfatizou a importância de defender a posição apontada pelos técnicos das duas secretarias. Das instituições presentes, uma comissão ficará responsável pela revisão do protocolo municipal de atendimento de humanos suspeitos que englobe os serviços de saúde da Capital. 
 
Em relação aos cães, houve unanimidade em considerar o protocolo do Ministério da Saúde para o diagnóstico positivo para Leishmaniose Canina – positividade no Teste Rápido seguida de positividade no Teste Elisa são consideradas suficientes para finalização do resultado. 
 
O tratamento dos animais positivados será facultado aos proprietários, desde que todas as seguintes medidas sejam obedecidas: acompanhamento por médico veterinário privado, chipagem do animal, coleira repelente, manutenção do/s animal/is a pelo menos 500 metros de distância de áreas de mata nativa, manutenção do tratamento, apresentação de exames a cada quatro meses. A eutanásia só será utilizada caso não sejam atendidas as normas técnicas de segurança definidas pelo grupo.

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