Foto: Divulgação/SES – Depósitos preferencias para os ovos do Aedes aegypti são recipientes domiciliares com água parada.
O Rio Grande do Sul tem 85 municípios onde a infestação do mosquito Aedes aegypti é considerada de alto risco para a transmissão da dengue, zika e chikungunya. Essas cidades tiveram no último levantamento do índice da presença do inseto, realizado entre maio e junho, mais de 4% dos imóveis vistoriados onde foi identifico local com água com presença de larvas do mosquito. No ano, o Estado já teve mais de mil casos confirmados de dengue ocorridos dentro do RS. A Secretaria da Saúde alerta que as medidas de prevenção devem permanecer mesmo agora durante o inverno, época do ano quando há uma redução na circulação do mosquito.
O Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) permite que, com base nas informações coletadas, o gestor pode identificar os bairros onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito, bem como o tipo de criadouro predominante. O objetivo é que, com a realização do levantamento, os municípios tenham melhores condições de fazer o planejamento das ações de combate e controle do mosquito. O índice de infestação predial (IIP) gerado pelo método indica o percentual de amostras onde foram identificadas larvas no inseto.
Lista dos município com o índice de infestação predial (IIP)
Nonoai – 16,3
Espumoso – 13,7
Salto do Jacuí – 13,5
Giruá – 12,0
Dezesseis de Novembro – 11,6
Nova Palma – 10,8
Não-Me-Toque – 10,6
Tapejara – 10,6
Victor Graeff – 10,5
Vila Maria – 10,5
Boa Vista do Cadeado – 9,5
Salvador das Missões – 9,5
Jaguari – 9,4
Santiago – 9,4
Frederico Westphalen – 9,3
São José das Missões – 9,1
Tenente Portela – 9,0
Jacuizinho – 8,8
Santo Cristo – 8,7
Ajuricaba – 8,3
Uruguaiana – 8,3
Santo Antônio das Missões – 8,2
Canoas – 8,1
Tapera – 8,1
São Pedro do Sul – 7,8
Inhacorá – 7,7
Sananduva – 7,7
Santa Maria – 7,7
Panambi – 7,5
São Sebastião do Caí – 7,4
Pejuçara – 7,3
Alvorada – 7,2
Nova Ramada – 7,2
Novo Hamburgo – 7,2
Porto Vera Cruz – 7,2
Tucunduva – 7,2
Mato Queimado – 7,0
Getúlio Vargas – 6,9
São Nicolau – 6,9
Santo Antônio do Planalto – 6,7
Itaqui – 6,6
Tio Hugo – 6,6
São Pedro do Butiá – 6,3
Vista Gaúcha – 6,3
São Luiz Gonzaga – 6,2
Ibiaçá – 6,1
São Miguel das Missões – 6,1
Ibirubá – 6,0
Jacutinga – 6,0
Porto Xavier – 6,0
Passo Fundo – 5,9
Tuparendi – 5,9
Veranópolis – 5,8
Esteio – 5,7
Novo Machado – 5,7
Horizontina – 5,6
Estação – 5,5
Pirapó – 5,5
Quaraí – 5,4
Cruz Alta – 5,3
Santo Augusto – 5,3
Três Passos – 5,0
Planalto – 4,9
Bossoroca – 4,8
Roque Gonzales – 4,8
São João da Urtiga – 4,8
Campo Novo – 4,7
Campos Borges – 4,6
Sapucaia do Sul – 4,6
São Paulo das Missões – 4,5
São Sepé – 4,5
Novo Tiradentes – 4,4
São Borja – 4,4
Trindade do Sul – 4,4
Vila Lângaro – 4,4
Cerro Largo – 4,3
Guarani das Missões – 4,3
Santa Cruz do Sul – 4,3
Vicente Dutra – 4,3
Ciríaco – 4,2
Porto Lucena – 4,2
Jóia – 4,1
Alto Alegre – 4,0
Feliz – 4,0
Nova Esperança do Sul – 4,0
Repasses de recursos a municípios
O Governo do Estado investiu R$ 4.837.420,79 neste ano para que 361 municípios desenvolvam ações de prevenção e combate ao Aedes. Os recursos foram destinados às cidades consideradas infestadas pelo inseto, ou seja que tiveram ao menos um foco de larvas do mosquito identificados nas armadilhas nos últimos 12 meses. Entre essas cidades, estão as 85 com o índice de infestação considerado de alto risco.
Saiba como eliminar o mosquito em casa
Os depósitos preferencias para os ovos do Aedes aegypti são recipientes domiciliares com água parada ou até na parede destes, mesmo quando secos. Os principais exemplos são pneus, latas, vidros, cacos de garrafa, pratos de vasos, caixas d’água ou outros reservatórios mal tampados, entre outros.
Alguns dos cuidados para evitar o acúmulo de água onde o mosquito pode se reproduzir são:
– Tampar caixas d’água, toneis e latões
– Manter limpos os bebedouros de animais
– Guardar garrafas vazias com o gargalo para baixo
– Guardar pneus sob abrigos
– Manter desentupidos ralos, canos, calhas, toldos e marquises
– Não acumular água nos vasos de plantas
– Manter a piscina tratada durante todo o ano
– Coloque embalagens de vidro, lata e plástico em lixeiras fechadas
Fonte: Divulgação SES
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