A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio da Equipe de Vigilância de Doenças Transmissíveis (EVDT/CGVS/SMS), emitiu na sexta-feira, 16, a serviços de saúde da cidade nota informativa sobre a importância do diagnóstico e notificação rápida de qualquer suspeita de sarampo em atendimento de saúde. A medida decorre da emissão na terça-feira, 13, de um alerta da Secretaria Estadual de Saúde (SES/RS) a hospitais e pronto atendimentos. O alerta trata da situação Epidemiológica do Sarampo no Mundo, e enfatiza a importância do diagnóstico e notificação rápida sobre qualquer caso suspeito da doença.
No documento, está expresso que, apesar de as Américas serem território considerado livre da circulação do vírus do sarampo desde setembro de 2016, a doença permanece endêmica em muitos países. A Europa enfrenta surto da doença desde 2016, quando 20 mil casos foram confirmados, com 35 mortes. Nas Américas, em 2017, foram confirmados 272 casos, todos importados. Em 2018, o continente americano já teve confirmação de 185 casos, até 9 de março, a maior parte na Venezuela (159). Outros países com casos são Antigua e Bermudas (1), Canadá (3), EUA (11), Guatemala (1), México (1) e Peru (1). No Brasil, o estado de Roraima confirmou oito casos, com um óbito em investigação. As oito pessoas doentes eram procedentes da Venezuela.
No documento, a SMS enfatiza aspectos referentes à vacinação e notificação:
Vacinação: A imunização contra o sarampo (vacina tríplice viral) está disponível em todas as salas de vacina mantidas pela secretaria em unidades de saúde da rede municipal para todas as pessoas entre 12 meses e 49 anos e profissionais da saúde. São consideradas imunizadas todas as pessoas que já tiveram a doença, pessoas entre 1 ano e 29 anos de idade com comprovação de duas doses da vacina tríplice viral (sarampo, caxumba, rubéola) e pessoas entre 30 e 49 anos com comprovação de uma dose da vacina. Não há previsão de desabastecimento do imunobiológico.
Caso suspeito e notificação: A SMS enfatiza aos profissionais de saúde, da rede pública e privada e de fontes notificadoras, a importância para a suspeita clínica em pessoas procedentes de área com circulação viral. Caso suspeito é caracterizado por pessoa de qualquer idade ou situação vacinal que apresente febre e exantema maculopapular, acompanhados de um ou mais sintomas: tosse e/ou coriza e/ou conjuntivite.