SES esclarece que os macacos não transmitem febre amarela e sua preservação é muito importante para a saúde pública

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SES esclarece que os macacos não transmitem febre amarela e sua preservação é muito importante para a saúde pública

Em virtude dos recentes ataques a bugios, possivelmente em função do medo da febre amarela, a Secretaria Estadual da Saúde esclarece e alerta a população que o animal não é o responsável pela transmissão da doença. Pelo contrário, esses primatas ajudam a detectar a circulação do vírus. Todas as espécies de macacos são “sentinelas”, ou seja, a mortalidade destes animais pode indicar a presença do vírus em determinada região, fazendo com que se inicie a vacinação das pessoas antes que ocorram casos humanos da doença. Portanto, a preservação dos macacos é muito importante para a saúde pública. A SES orienta a população que notifique à Secretaria de Saúde do seu município sempre que encontrar esses animais mortos, para que a causa dos óbitos seja investigada.
Macacos não são responsáveis pela transmissão da febre amarela e ajudam a alertar sobre a circulação do vírus da doença – Foto: Marco de Almeida/CEVS
A febre amarela é uma doença causada por um vírus transmitido por mosquitos. No Rio Grande do Sul, a transmissão é feita pelo mosquito Haemagogus leucocelaenus, espécie nativa, amplamente distribuída em ambientes silvestres. No Brasil, os casos de febre amarela são classificados como silvestres ou urbanos, sendo que o vírus transmitido é o mesmo.
Na última sexta-feira (13), o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS) emitiu um alerta epidemiológico de atualização sobre a febre amarela, com recomendações aos municípios gaúchos sobre o controle da presença do vírus e a atualização vacinal da população. A vacina contra a febre amarela integra o Calendário Nacional de Vacinação do Sistema Único de Saúde e está disponível nas Unidades Básicas de Saúde. É recomendada a imunização das pessoas que vão viajar para regiões silvestres, rurais ou de mata dentro de áreas com indicação de vacinação e/ou circulação do vírus. A vacina deve ser feita dez dias antes da data da viagem.

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