Hipertensão é a maior causa de óbito no mundo. Brasil está em 6º lugar
A Sociedade de Cardiologia do RS estará com uma equipe de profissionais da saúde no próximo domingo, dia 24, no Parcão, para uma ação alusiva ao Dia Nacional de Combate à Hipertensão Arterial. Médicos cardiologistas, estudantes de medicina, enfermeiros, nutricionista, educador físico e técnicos de enfermagem estarão, entre 9h e 13h, orientando sobre a doença e verificando a pressão arterial. Às 10h haverá uma aula de Pilates e, às 11h, de alongamento, com a professora Roberta Ortega.
A hipertensão é o maior fator de risco para óbito no mundo, de acordo com estudo da Associação Americana do Coração realizado em 2015. O ranking de mortalidade por hipertensão é liderado pela Rússia, com 1.639 mortes entre 100 mil pessoas. Na sequência, a Ucrânia, com 1.521 mortes, e Romênia, com 969. O Brasil ocupa a sexta posição, com 552 mortes por cada 100 mil pessoas. A revisão dos estudos no Brasil mostra que a hipertensão arterial atinge 30% da população adulta do país.
Na ação realizada ano passado pela Socergs, também no Parcão, os alunos da UFCSPA fizeram um levantamento com as pessoas que participaram do evento. Dos que verificaram a pressão arterial, 30% estavam com o nível elevado e, destes, 50% não sabiam que eram hipertensos. O presidente da Sociedade, Gustavo Glotz de Lima, alerta para a importância do diagnóstico e do tratamento contínuo. “É uma doença silenciosa e fatal. Há uma série de fatores para serem levados em conta, desde a história familiar, o estresse, a dieta rica em sal, o sedentarismo e a obesidade”, comenta o cardiologista. A hipertensão também está relacionada às doenças cardíacas e arterial cerebral, como infarto e acidente vascular cerebral, sendo responsável por 60% das mortes pelo sistema cardiovascular. A pressão alta aumenta a propensão ao derrame cerebral, infarto, doenças renais, obstruções arteriais e até de doenças da visão.
