A epidemia provocada pela bactéria E.coli continua se espalhando pela Europa e a Organização Mundial da Saúde (OMS) já registra 35 mortes. A diretora regional da OMS para a Europa, Zsuzsanna Jakab, classificou o surto como “o mais grave de E.coli registrado na Europa”.
De acordo com a OMS, dos 35 mortos, 34 são alemães e um sueco. Em toda a Alemanha, mais de 4 mil pessoas foram contaminadas e muitos sofrerão sequelas ao longo da vida, com complicações renais e neurológicas.
“Cerca de 100 pacientes sofreram danos renais graves o suficiente para precisar de um transplante ou depender de diálise durante a vida”, disse o deputado Karl Lauterbach, especialista em saúde do Partido Social-Democrata alemão. “O agente da E.coli está avançando no mundo e a Alemanha ainda pode registrar novos surtos”, alertou.
Depois de identificar a fonte da infecção, as autoridades alemãs redobraram os esforços para descobrir como a bactéria mortal chegou à fazenda de alimentos orgânicos, onde adoeceram três funcionários. A ministra alemã de Defesa do Consumidor, Ilse Aigner, determinou que sejam vistoriadas parte da produção agrícola no país e as sementes utilizadas.
Também se considera a hipótese de que as bactérias podem ter chegado por meio de plantas utlizadas como depuradoras para tratamento de esgoto e que concentram os resíduos de fertilizantes agrícolas.
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