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Surto de zika: OMS lança plano de resposta global emergencial

A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou um plano estratégico global de resposta e operações conjuntas para orientar a resposta internacional à propagação da infecção pelo zika e as malformações neonatais e condições neurológicas associadas ao vírus. A estratégia foca na mobilização e coordenação de parceiros, peritos e recursos para ajudar países a incrementar a vigilância do zika e dos distúrbios que possam estar ligados ao vírus, aumentar o controle vetorial, comunicar efetivamente os riscos, tomar medidas de orientação e proteção, prover assistência médica aos afetados e estabelecer um processo rápido de pesquisa e desenvolvimento de vacinas, diagnósticos e terapias.
A OMS diz que são necessários 56 milhões de dólares para implementar o plano estratégico global de resposta e operações conjuntas, dos quais 25 milhões de dólares financiariam a resposta da OMS/OPAS e 31 milhões de dólares financiariam o trabalho de parceiros chave. Nesse ínterim, a OMS tem usado um fundo de contingência de emergência recentemente criado para financiar suas operações iniciais. 
Como parte do novo programa emergencial da OMS, a sede da agência ativou um Sistema de Gerenciamento de Incidentes para supervisionar a resposta global e alavancar experiências de toda a organização no enfrentamento da crise. A OMS está usando um fundo de contingência de emergência recentemente criado para financiar suas operações iniciais.
O Escritório Regional para as Américas da OMS (OPAS) tem trabalhado estreitamente com os países membros afetados desde maio de 2015, quando as primeiras notificações de doença do vírus zika emergiram no Nordeste do Brasil. A OPAS e especialistas parceiros foram mobilizados para ajudar os ministérios da saúde a detectar e rastrear o vírus, conter sua propagação, aconselhar sobre manejo clínico e investigar os picos de microcefalia e Síndrome de Guillain-Barré em áreas onde ocorreram surtos de zika. A OPAS continuará a trabalhar com os parceiros para gerir a resposta nas Américas.
A OMS está emitindo informações regularmente e orientações sobre as condições congênitas e neurológicas associadas à doença do vírus zika, bem como à saúde relacionada, segurança e questões de viagem.
Trabalhando com parceiros, a OMS também está mapeando os esforços para desenvolvimento de vacinas, terapias, testes de diagnóstico e novas táticas de controle de vetores, além de implantar mecanismos para agilizar o compartilhamento de dados, desenvolvimento de produtos e ensaios clínicos.
No dia 1 de fevereiro de 2016, com base em recomendações do Comitê de Emergência do Regulamento Sanitário Internacional, a OMS declarou que os casos crescentes de distúrbios neonatais e neurológicos, em meio ao crescente surto de zika nas Américas, constituem uma emergência de saúde pública de importância internacional.

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