As úlceras crônicas, especialmente as neuropáticas de pé diabético, e ferimentos decorrentes de queimaduras podem ser tratadas com o uso dos substitutos dérmicos, que podem acelerar a reparação da camada dérmica. O esclarecimento é feito pela Câmara Técnica de Cirurgia Plástica do Conselho Federal de Medicina, coordenada pelo conselheiro federal suplente pelo Tocantins, Eduardo Nader Ferreira.
De acordo com a nota, os substitutos dérmicos, ou especificamente os de matrizes acelulares, são indicados para os casos de difícil cicatrização, no nas feridas crônicas, ou com pobre irrigação e, ainda, com dificuldade de formação de tecido de granulação. Nesses casos, as matrizes acelulares são fundamentais para “possibilitar o fechamento da ferida e a sobrevivência do paciente, no caso das queimaduras, e na melhora da qualidade de vida dos pacientes de modo geral”. O procedimento não é indicado para feridas contaminadas ou com presença de biofilme e para pacientes não colaborativos, já que é o local da ferida precisa ser imobilizado.
Mais informações técnicas por ser obtidas na Nota de Esclarecimento, que pode ser acessada
aqui.