Conforme cirurgião especialista, alguns dos motivos desta doença no Estado são a grande ingestão de alimentos defumados e o excesso de sal.
O câncer de estomago é um dos mais freqüentes no Brasil. Chamado também de câncer gástrico, a doença, no país, ocupa a terceira posição de incidência entre homens e, em quinto, entre as mulheres. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, (INCA) no Rio Grande do Sul, esses tumores também aparecem em terceiro lugar na incidência. Só em 2010 foram de 930 casos para 100 mil habitantes no Estado. No entanto, o câncer gástrico acomete, principalmente, a terceira idade.Cerca de 65% dos pacientes diagnosticados com câncer de estômago têm mais de 50 anos e segundo dados do INCA, o pico de incidência se dá em sua maioria em homens, por volta dos 70 anos.
Causas
De acordo com o cirurgião do aparelho digestivo da CliniOnco, Antônio Carlos Weston as causas da doença estão associadas aos fatores genéticos, uso de cigarro e consumo de bebidas alcoólicas destiladas. Além disso, hábitos alimentares como ingestão frequente de alimentos defumados ou dieta pobre em vitaminas A e C. “No Rio Grande do Sul, se consume muito charque, linguiça e salame, que, além de defumados, possuem grande quantidade de sal, que não deveriam ser consumidos em grandes quantidades”, adverte. No entanto, o especialista aponta outro fator que pode favorecer a doença. “A presença de uma bactéria no interior do estômago chamada Helicobacter Pilory também tem de ser salientada como um fator importante da causa de câncer no estômago”, reforça.
Sintomas
Segundo o INCA, não há sintomas específicos do câncer de estômago. No entanto, alguns sinais podem ser identificados como: dor no estômago (principalmente após as refeições), perda de peso, fraqueza, anemia e vômitos.
Porém, o fato da doença não demonstrar sintomas específicos, principalmente nas fases iniciais, grande parte dos casos de câncer de estômago são diagnosticados em estágio avançado. Geralmente, os sintomas são atribuídos a indisposições alimentares sem maiores repercussões. Por essa razão, a alta taxa de mortalidade, que corresponde a 80% dos casos de quem desenvolve a doença, se deve ao fato de que grande parte dos casos ainda são diagnosticados em fase tardia. Nesse caso, recomenda-se que um especialista da área da gastroenterologia seja procurado sempre que houver a presença dos sintomas previamente descritos por mais de 10 ou 15 dias.
Tratamentos
Segundo o especialista da CliniOnco, a cirurgia é ainda o principal tratamento para esse tipo de câncer. A cirurgia consiste em remover a parte do estômago que está acometida pelo tumor o que deve ser feito da forma mais completa possível.
A partir da última década, estudos revelam que se associarmos a cirurgia com a quimioterapia e a radioterapia os índices de cura e de sobrevida aumentam de forma significativa. Desde então, este tratamento está sendo padronizado para pacientes que têm este diagnóstico. Dessa forma, a quimioterapia e radioterapia são tratamentos complementares muito efetivos para aqueles pacientes que foram operados e tiveram o tumor retirado.
Prevenção
Para prevenir o câncer de estômago é fundamental seguir dieta balanceada, composta de vegetais crus, frutas cítricas e alimentos ricos em fibras, desde a infância. A vitamina A e C que são encontrados em frutas e verduras frescas, que agem como protetores contra o câncer de estômago. Além disso, é bom evitar o tabagismo e a ingestão de bebidas alcoólicas
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