AMRIGS inaugura na quinta-feira maior memorial do país para médicos que morreram no combate à pandemia

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AMRIGS inaugura na quinta-feira maior memorial do país para médicos que morreram no combate à pandemia

O conceito da criação foi dividido em três esculturas: a morte, a ciência e a cura

Como parte das ações que marcam os seus 70 anos, a Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS) será protagonista do maior monumento do país que homenageia médicos e profissionais da saúde. O espaço será inaugurado na noite de 16 de dezembro, com uma solenidade para convidados marcada para às 19h, que terá a participação de familiares dos médicos.

Com apresentação do Quarteto de Cordas do Theatro São Pedro a atividade cultural une a arte com a música promovendo uma experiência sensorial completa. Um recital vai trazer composições que ilustram os três momentos que são representados na obra: Morte, Ciência e Cura.

“O memorial lembrará para sempre a luta que ainda persiste daqueles que entregaram suas vidas ao combate e à cura de uma doença que matou quase quatro milhões de seres humanos em menos de dois anos”, afirmou o presidente da AMRIGS, Dr. Gerson Junqueira Jr.

A estrutura tem 7,5 metros de comprimento, 2,65 metros de altura e 1,40 metros de profundidade, ficando localizada no Átrio do Teatro AMRIGS.

O primeiro painel representa “A Morte”. Como soldados convocados para a guerra, os médicos e demais profissionais da saúde não se furtaram de capitanear o combate à maior crise sanitária dos últimos 100 anos. Muitos heróis sucumbiram . Por isso, a obra representa um médico falecido, ainda vestindo máscara e de posse do Bastão de Asclépio (símbolo da medicina)

A segunda parte representa “A Ciência”. A busca por uma solução para conter a trágica pandemia que levou cientistas do mundo inteiro a desenvolverem vacinas a partir de diferentes tecnologias. O painel homenageia a ciência e inverte a lógica. Ao invés do organismo microscópico entrar no hospedeiro humano, é possível presenciar um homem invadindo o vírus. A posição mostra o homem debruçado munido de lupas, incansável enquanto manipula o material genético com a certeza de que apenas o profundo estudo através do método científico nos levará à salvação.

Por fim, a terceira parte é dedicada “A Cura”. O painel ilustra o paciente pronado, ou de bruços (um dos símbolos do manejo dos pacientes graves de COVID-19). Ele recebe oxigênio por tubos. A figura ao lado mostra o paciente voltando a respirar e uma terceira figura representa o médico estendendo seus braços devolvendo o paciente à vida.

A concepção das esculturas foi feita pelo cirurgião plástico Paulo Favalli. Ele já venceu o Prêmio Figwal de escultura no 5o Salão de Outono da América Latina, em São Paulo e esteve presente em duas ocasiões em exposição no MARGS e na Casa Memória e Cultura Unimed/RS. É membro da AEERGS (Associação dos Escultores do Rio Grande do Sul).

O Memorial da Gratidão AMRIGS conta com patrocínio da Academia Sul Riograndense de Medicina, Câmara Municipal de Porto Alegre, Claro, Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul, Farmácias São João, Governo do Estado do Rio Grande do Sul, Sindicato Médico do Rio Grande do Sul, Unicred e Unimed Porto Alegre.

Confira o vídeo: Memorial da Gratidão AMRIGS | A pandemia através da arte

Fonte: Marcelo Matusiak
Foto: Paulo Favalli

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