Termina na sexta-feira (13) a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe. Devem procurar os postos de saúde idosos (pessoas com mais de 60 anos), gestantes, profissionais de saúde, e os pais devem levar as crianças de até dois anos de idade. Os indígenas também integram o público-alvo da campanha nacional. A vacinação é feita dentro das aldeias.
A vacina protege contra os três vírus que mais circulam no Hemisfério Sul, entre eles, o da influenza A (H1N1) – gripe suína. A dose é contraindicada para quem tem alergia a ovo.
De acordo com último balanço do ministério, divulgado ontem (11), mais de 14 milhões de pessoas já foram imunizadas, o equivalente a 61% do público-alvo. A meta do governo é vacinar 80% dessa população, cerca de 24 milhões de pessoas.
Mais da metade das crianças e dos idosos já foram vacinados. Cerca de 46% dos trabalhadores de saúde foram imunizados. Gestantes e índios têm as coberturas mais baixas, 32,9% e 28,2%, conforme o levantamento de ontem.
O ministério alega que o levantamento do número de grávidas vacinadas leva em consideração os nascimentos ocorridos durante o ano. Assim, é feita uma estimativa com base na quantidade de mulheres que deram à luz antes da vacinação e as que poderão engravidar depois da campanha.
Em relação aos indígenas, o governo argumenta que as aldeias ficam em áreas de difícil acesso e, por isso, as vacinas aplicadas são contabilizadas somente após o retorno das equipes.
Conforme os dados do ministério, o Rio de Janeiro aparece com um dos menores índices gerais de cobertura, cerca de 35%. A Secretaria de Saúde do Município do Rio decidiu instalar tendas na cidade como tentativa de aumentar a adesão da população. Santa Catarina e Goiás têm as maiores coberturas, acima de 60%.
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