Dia 27 de julho – Dia do Pediatra

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Dia 27 de julho – Dia do Pediatra

Quando o amor pela medicina se confunde com o amor pelas crianças, surgem os pediatras

Eles não são os pais ou as mães das crianças. Porém, eles amam, dão conselhos aos pais e cuidam para que os pequenos cresçam fortes e saudáveis. Optaram em trabalhar, no presente, os cidadãos do futuro. Na segunda-feira (27/07), é comemorado o Dia do Pediatra e a presidente da Sociedade de Pediatria do RS, Patrícia Miranda do Lago, destaca a importância deste especialista para vida de qualquer pessoa.

– É a especialidade mais importante da medicina, pois trabalhamos com o futuro. A possibilidade de fazer parte da vida de uma criança, acompanhando seu crescimento e desenvolvimento, prevenindo doenças e assistindo a família em todos os momentos de dificuldade é o que fascina o pediatra. Em resumo, o pediatra é o especialista em crianças, por isso sentimos tanto orgulho! – afirma Patrícia Miranda do Lago.

Lucia Diehl SPRS

– Eu amo o que eu faço. Sou apaixonada pela minha especialidade. 

Minha maior alegria é o convívio diário com esses pequenos, cheios de amor. Esses dias, um paciente chegou no consultório e me chamou de bonitona. Foi muito engraçado! São esses momentos e esses sorrisos que movem a vida de um pediatra – afirma Lúcia Diehl, médica desde 1983.

Quando passou pelo estágio em Pediatria, no último ano da faculdade, a estudante de Medicina Rosângela Silveira D`Ávila descobriu qual especialidade queria seguir na carreira. Desde então, já se passaram 29 anos de profissão dedicados às emergências pediátricas.

– Os meus pais contam que, quando era criança, já falava que queria trabalhar com bebês. Eu amo o que eu faço e não trocaria para nenhuma outra especialidade – lembra Rosângela D`Ávila.

Cuidando de muitos bebês em consultório e em hospitais, a pediatra começou a vivenciar sua profissão de maneira mais intensa quando nasceram o Eduardo e a Carolina, seus filhos gêmeos, em 1990.

– Mãe de primeira viagem e de gêmeos ainda, foi uma aventura. Nenhum pediatra consegue se desvencilhar da profissão quando é mãe ou pai. Comigo não foi diferente. Porém, sempre tive cuidado de não examinar meus filhos e levar aos pediatras deles, até para não ficar imaginando coisas. Depois do nascimento deles, fechei a fábrica e fiquei com apenas os dois. Imagina se viessem outros gêmeos” – conta.
 

Rosângela DÁvila SPRS Ilson Enk SPRS


 

Amor de pai para filho


Com quase 40 anos de profissão e incontáveis crianças atendidas, o pediatra Ilson Enk lembra que entrou na faculdade querendo seguir especialização de Medicina Interna. Entretanto, a mudança para o cuidado com os pequenos ocorreu no final do curso.

A formatura em Medicina foi em 1977. Já o término da especialização em Pediatria foi em 1979. Para o médico, trabalhar com as crianças sempre foi motivo de orgulho e de realização profissional. O amor pelo que fazia sempre foi muito forte, segundo Ilson Enk. Tanto é verdade que ele acabou influenciando sua filha, Flávia, a seguir seus passos.

– Eu acho que sou o culpado pela Flávia querer ser médica e querer ser pediatra. Desde pequena, ela manifestava interesse e eu levava ela para ver os recém-nascidos no hospital. Queria me acompanhar no hospital e ficava me olhando, de longe, exercer a profissão. É fantástico pensar que eu desbravei um caminho, conquistei um espaço e fui modelo para ela – destaca Ilson Enk.

Médica formada desde 2013, Flávia Enk faz residência em Pediatria na PUC. Entre os objetivos de profissionais traçados está trabalhar com seu pai. Ela reforça que a vontade de seguir a carreira médica começou quando ainda era bem pequena.

– Desde que nasci eu ia com ele para os hospitais. Trabalhar com meu pai é o foco da minha vida, pois quero seguir os passos dele – relata Flávia Enk.

Entre as inúmeras histórias vividas entre eles, uma em especial marcou a médica. Quando tinha quatro anos, estava esperando pelo pai na parte externa da emergência. Por um instante, se desesperou pela ausência dele e começou a chorar. Quando voltou, Ilson Enk foi surpreendido pela filha vestida de médica.

– Eu ficava do lado de fora esperando ele. Fiquei com medo e entrei na UTI. Os colegas do meu pai me colocaram em uma roupa de médico. Imagina! Com quatro anos, esperando ele com roupa de médica. Ele adorou me ver assim e até ficou meio nervoso – diverte-se Flávia.

Ela ainda lembra que pegava a maleta do seu pai e dizia que era pediatra. Assim, surgia mais uma profissional, como os anteriores e tantos outros, apaixonados pelo cuidado diário com as crianças.

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