No Rio Grande do Sul serão mais de 1,8 mil postos de vacinação extraordinariamente abertos neste sábado (13) para o Dia D da Campanha de Vacinação contra Gripe. Entre os grupos prioritários, a principal preocupação até o momento é com as crianças acima dos seis meses e menores de 5 anos. Até o momento, apenas 34% desse grupo no Estado receberam a dose, enquanto a meta é chegar nos 90% de cobertura. No total, 55% do público-alvo já foram vacinados, somando mais de 1,75 milhão de doses aplicadas.
Gabbardo alertou para baixa procura entre as crianças.
O secretário estadual de saúde, João Gabbardo dos Reis, fez um reforço no chamamento para a vacinação durante coletiva à imprensa nesta sexta-feira (12). Na oportunidade, ele apontou a redução nos casos e óbitos por Influenza em relação ao mesmo período do ano passado. “Temos até o momento 33 casos de gripe confirmados, sendo dois óbitos entre eles. Nesta época ano passado, eram 824 casos e 111 óbitos”, comparou. Contudo, Gabbardo apontou que isso não pode representar uma tranquilidade demasiada. “Ainda não tivemos um frio mais forte neste ano, quando a transmissão se intensifica. Por isso, quanto antes a pessoa se vacinar, mais imune ao vírus a pessoa vai estar no inverno”, afirmou ele, lembrando que a dose leva de 2 a 3 semanas para proteger a pessoa.
Também estiveram presentes na coletiva o presidente do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul (COSEMS/RS), Diego Espindola, e o secretário de saúde de Porto Alegre, Erno Harzheim, que também destacaram a importância do Dia D deste sábado. “Todos os municípios terão os postos abertos. Muitas cidades do interior, inclusive, terão equipes itinerantes percorrendo localidades mais afastadas”, comentou o presidente do conselho. Harzheim falou que a mobilização na Capital contará com a abertura de todas as 141 unidades básicas de saúde.
Público-alvo da Campanha de Vacinação contra a Gripe:
– Pessoas com 60 anos ou mais
– Crianças de 6 meses a 5 anos
– Gestantes e puérperas (mulheres até 45 dias após o parto)
– Trabalhadores em saúde
– Indígenas
– Doenças crônicas (com prescrição médica)*
– Privados de liberdade e funcionários dos presídios
– Professores das escolas públicas e privadas
* doença respiratória crônica , doença cardíaca crônica, doença renal crônica, doença hepática crônica, doença neurológica crônica, diabetes, obesos, imunossupressão, transplantados, trissomias.