No dia 22 de setembro, Dia Estadual de Combate à Tuberculose, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) reforçou a importância do diagnóstico correto e da continuidade do tratamento, mesmo que o paciente apresente melhora nos sintomas. A taxa de abandono da medicação nos primeiros meses chega a 17%, mas os remédios devem ser tomados por, no mínimo, seis meses.
O tratamento é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde, por meio do Programa Nacional de Controle de Tuberculose. No Rio Grande do Sul, o Programa Estadual de Controle da Tuberculose regula as notificações, dá suporte clínico para mais de 400 municípios do interior e controla os casos que desenvolveram efeitos adversos ao tratamento tradicional. A SES, através do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS), também monitora a distribuição de alguns medicamentos, em parceria com o Hospital Sanatório Partenon, e capacita equipes de todo o Estado, em conjunto com os setores de Saúde Prisional, DST/AIDS e Atenção Básica.
Existem vários tipos de tuberculose, sendo a forma pulmonar a mais comum. A doença é transmitida exclusivamente por via aérea, normalmente através de contato mais próximo e prolongado, como em residências ou escolas. A progressão é lenta e o paciente pode demorar alguns anos até perceber os sintomas: tosse por mais de 20 dias, febrícula (febre leve e passageira), emagrecimento, perda de apetite e sudorese noturna.
No Rio Grande do Sul, a cada ano, cerca de cinco mil novos casos são diagnosticados. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), nove milhões de pessoas desenvolveram tuberculose no mundo em 2013, e aproximadamente 1,5 milhão veio a óbito.
