OMS e Unicef afirmaram que no ano passado 129 nações atingiram 90% da vacinação infantil de rotina; 65 nações vão precisar de novas estratégias para atingir os objetivos, entre elas, Chade, Guiné Equatorial, Somália, Sudão do Sul e Síria.
A Organização Mundial da Saúde, OMS, e o Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, afirmaram que “dobrou o número de países que atingiram 90% de cobertura de vacinação de rotina entre crianças desde o ano 2000”.
Em relatório divulgado nesta quinta-feira, as duas agências da ONU disseram que até o ano passado, 129 países, seis a mais do que em 2013, conseguiram imunizar 90% da população infantil com as três doses necessárias da vacina contra difteria, tétano e coqueluche, DTP3.
Plano de Vacinação
Em 2012, todos os 194 Estados-membros da OMS endossaram o Plano de Ação de Vacinação Global, Gvap pela sigla em inglês, prometendo atingir a meta de 90% até 2015.
No início desse ano, a organização alertou que cinco das seis metas de saúde, incluindo a vacinação com DTP3, estavam muito atrasadas.
Os novos dados mostram que 65 países vão precisar reformular suas estratégias para alcançar as metas do Plano de Ação.
Entre eles, o relatório cita que seis nações não conseguiram atingir 50% da cobertura no caso da vacina contra difteria, tétano e coqueluche, são elas: Chade, Guiné Equatorial, República Centro-Africana, Síria, Somália e Sudão do Sul.
Segundo a OMS, no mundo inteiro a vacinação contra DTP3 atinge 86% para as três doses do medicamento. Em 2000, 21 milhões de crianças não receberam nem a primeira dose; esse número caiu para 12 milhões atualmente.
Índia
O relatório calcula que a Índia, país com maior número de crianças não vacinadas, conseguiu imunizar mais de 80% dos menores contra a DPT3.
O desempenho é resultado da reformulação do programa nacional de vacinação depois do sucesso alcançado há três anos com a erradicação da poliomielite no país.
O relatório mostra que houve avanço também em relação à hepatite B. A OMS e o Unicef calculam que o índice de crianças vacinadas no mundo passou de 30% em 2000 para 82% no ano passado.
