Falta de reajuste e ausência de plano de carreira estão entre os problemas apontados pelas entidades médicas
A Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS) espera que a nova gestão do Instituto de Previdência do Estado (IPERGS) retome a aproximação com as entidades médicas gaúchas, buscando reverter o atual descaso para com os profissionais que elas representam. O tema vem sendo tratado de forma conjunta com o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS) e com o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (CREMERS).
O presidente da AMRIGS, Alfredo Floro Cantalice Neto, destaca que a gestão anterior do IPERGS foi inoperante, o que levou as entidades a suspenderem a participação nas atividades da Comissão Paritária, criada em 2004.
– O valor das consultas e procedimentos médicos, por exemplo, não é reajustado desde agosto de 2011. Além disso, é preciso que sejam seguidos como referência os índices da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM). Outra ação seria a criação de medidas que evitem o acúmulo de glosas, exigindo do médico justificativa e esforço exaustivo na obtenção da autorização do IPERGS. ” ressalta Alfredo Floro Cantalice Neto.
A expectativa de parte das entidades médicas é de que seja viabilizada uma relação equilibrada entre o Estado e os prestadores de serviço ao IPERGS, evitando o aumento da desassistência aos beneficiários do Instituto.
