Especial Prefeituras | As ações para a área da saúde em Porto Alegre

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Especial Prefeituras | As ações para a área da saúde em Porto Alegre

Conforme Sebastião Melo, o esforço está associado a um sistema de vacinação que pretende atingir o maior número de pessoas no menor tempo possível

Um dos principais desafios da atual gestão é elevar a qualidade do serviço e do atendimento oferecidos ao cidadão. Conforme o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, também foi montado um gabinete de crise na Secretaria Municipal de Saúde, comandada por um médico experiente e que estava na linha de frente no enfrentamento da COVID-19.

1) Quais os maiores desafios na área da saúde e que projetos pretende colocar em prática na condução de seu governo?

A saúde é dos valores essenciais na prestação do serviço público, porque estamos falando de preservar vidas e a dignidade dos cidadãos. Os desafios para colocar em prática uma política pública eficaz envolvem, necessariamente, mais investimentos, modernização das estratégias para mais eficiência e, principalmente, elevar a qualidade do serviço e do atendimento oferecidos ao cidadão. Desde o início da gestão, entretanto, todos os esforços estão direcionados à máxima prioridade que é o enfrentamento da pandemia do coronavírus.

Com a sustentação de um quadro técnico muito qualificado da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre, no momento mais crítico da pandemia, fomos em busca de soluções efetivas e urgentes para salvar vidas: aumentamos o número de leitos, ampliamos os serviços de saúde, reativamos o Hospital Beneficência Portuguesa para o atendimento para o Sistema Único de Saúde (SUS), que estava fechado desde muito tempo, ampliamos leitos no Hospital de Porto Alegre, que também não prestava mais assistência para o SUS, além de novos leitos em praticamente todos os hospitais da cidade. No entanto, todo esse esforço tem que vir associado a um qualificado e ágil sistema de vacinação, que está cumprindo a meta de atingir o maior número de pessoas no menor tempo possível. Pois não tem política pública que se sustente enquanto não atingirmos a imunidade coletiva.

Neste contexto, seguimos trabalhando para fortalecer o atendimento, unindo forças com os parceiros da cidade, para juntos vencermos essa grave crise. E para que esses avanços construídos no momento emergencial possam ser sustentados, mantendo a capacidade dos hospitais, direcionando a força de trabalho para redução das filas de espera por especialistas e cirurgias, ampliando e qualificando os serviços de Atenção Primária em Saúde para acolher mais e melhor ainda as pessoas que mais necessitam.

2) A pandemia da COVID-19 é o maior desafio na atualidade. Que ações serão adotadas no município?

Os esforços do governo estão desde o primeiro dia focados em salvar vidas. Para isso montamos um gabinete de crise na Secretaria Municipal de Saúde, comandada por um médico experiente e que estava na linha de frente no enfrentamento dessa doença. A partir daí colocamos em prática um amplo conjunto de medidas em verdadeira força-tarefa pela vida: ampliação da testagem, que praticamente dobrou nossa capacidade diária de realização de testes, novos pontos de coletas e parcerias foram feitas; ampliamos nossa capacidade de monitoramento dos casos e dos contatos, agindo diretamente nos surtos para minimizar e evitar novas contaminações; assim que passamos a receber a vacina em janeiro, montamos várias frentes para que pudéssemos vacinar os diferentes grupos, conforme determinações de prioridades do Ministério da Saúde, e aqui eu não posso de deixar de agradecer a valorosa ajuda da AMRIGS, oferecendo suas dependências para a maior vacinação em um único dia para os profissionais da saúde, inclusive acolhendo das demais profissões, mostrando todo seu espírito agregador nesse momento. A vacina é o caminho e prioridade total.

Também estamos conquistando a maior qualificação da rede hospitalar de Porto Alegre, ampliando leitos que pretendemos deixar de legado permanente para a cidade com a manutenção do número de leitos clínicos e UTIs, por isso, já iniciamos as tratativas junto ao Ministério da Saúde para manter de forma permanente o custeio; além disso, estamos ampliando o parque tecnológico com aquisição de monitores, respiradores, tomógrafo, bombas de infusão entre tantos outros equipamentos que ficarão em definitivo e permitirão iniciarmos a recuperação de vários procedimentos que ficaram represados em função da pandemia.

3) Quais os planos para atendimento de demanda reprimida de outras patologias não atendidas no momento, por conta do da pandemia?

Desde o início da nossa gestão, colocamos como meta um amplo plano para agirmos efetivamente na ampliação dos atendimentos clínicos, cirurgias e na disponibilização de exames para recuperar as suspensões dos procedimentos eletivos, especialmente para as pessoas que sofrem há anos nas filas de espera para o cuidado das doenças crônicas. Sem deixar de cuidar, é claro, de todo o conjunto de outros problemas agudos que virão pós COVID-19. Por isso, pretendemos fazer contratualizações com os hospitais aproveitando toda ampliação de leitos e serviços de saúde que propiciamos durante o período da pandemia, dentro da viabilidade de custeio que estamos buscando construir com o Ministério da Saúde.

Como gestores públicos temos a obrigação de assimilar os aprendizados e identificar os gargalos no âmbito da operação dos serviços. Essa vivência precisa ser determinante para estarmos mais bem preparados para desafios futuros. As dificuldades são grandes, mas com muito trabalho, diálogo e união de esforços vamos sair dessa crise buscando as melhores respostas possíveis no fortalecimento do serviço ao cidadão.

Fonte: Fernanda Calegaro
Foto: NCM AMRIGS

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