Especial Prefeituras | Os planos de Caxias do Sul para a saúde

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Especial Prefeituras | Os planos de Caxias do Sul para a saúde

Proposta da atual gestão é aprimorar os serviços de saúde da Atenção Básica e reduzir custos voltados à Atenção Especializada

Com a pandemia da COVID-19, a prefeitura de Caxias do Sul adotou medidas especiais para garantir o controle e a prevenção do vírus. Segundo o prefeito de Caxias do Sul, Adiló Didomenico, além do enfrentamento à pandemia, a proposta da atual gestão é aprimorar os serviços de saúde da Atenção Básica e reduzir custos e ações voltadas à Atenção Especializada, que abrange desde consultas especializadas e exames até cirurgias eletivas.

1) Quais os maiores desafios na área da saúde e que projetos pretende colocar em prática na condução de seu governo?

Os maiores desafios, no momento, são o enfrentamento à pandemia da COVID-19 e a campanha de vacinação contra a doença. Ao mesmo tempo, a Prefeitura e a Secretaria Municipal da Saúde, trabalham para manter e aprimorar demais serviços de saúde, com foco nas premissas do Plano de Governo, todas voltadas a oferecer melhores condições de assistência à saúde e, consequentemente, de qualidade de vida. Entre as ações prioritárias estão a de qualificar o serviço e reduzir custos e ações voltadas à Atenção Especializada, que abrange desde consultas especializadas e exames até cirurgias eletivas. Também trabalhamos para aprimorar continuamente o serviço da Atenção Básica, já que essa é a porta de entrada de todos os serviços da rede. A saúde faz parte de uma dimensão social ampla, que precisa ser tratada com compromisso e responsabilidade. Devemos realizar concursos futuros com carga horária mínima de 20 horas semanais, a atual de 12 horas não contempla as necessidades do município. Também mantemos um bom relacionamento com todos os profissionais da saúde, respeitando a autonomia deles. Mesmo com a pressão de setores com posições opostas em relação ao tratamento da COVID-19, temos defendido a autonomia dos profissionais, especialmente dos médicos que têm capacidade e autonomia para receitar o melhor tratamento em conjunto com o cliente.

2) A pandemia da COVID-19 é o maior desafio na atualidade. Que ações serão adotadas no município?

O Município está direcionando todos os esforços para atenuar a situação enfrentada diante da pandemia, com toda a estrutura de saúde voltada a bem atender os pacientes. Por isso, foram contratados leitos emergenciais para pacientes com COVID-19, tanto de UTI como de enfermaria, bem como a abertura do hospital de campanha. O município também conta com oferta de testes em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e direcionou uma UBS de localização central, a UBS São Vicente, como ponto de apoio para casos de síndrome gripal e suspeitos da COVID. Caxias do Sul também está focada em garantir a vacinação da forma mais eficiente possível. Por isso, todas as estratégias são elaboradas para que a população receba a vacina com rapidez, com imunização em sistema drive-thru e também em Unidades Básicas de Saúde (UBSs), estratégia que tem se mostrado assertiva. Enfrentamos um momento muito difícil, com toda a rede hospitalar lotada, espera por leitos de UTI e equipes trabalhando no limite, mas entendemos que a pandemia é um desafio que precisa ser enfrentado com coragem e responsabilidade, e que o poder público e a comunidade precisam somar esforços para que este momento difícil seja superado. Temos uma razoável estrutura hospitalar, que conseguiu suportar a contento toda esta onda. Hoje precisamos trabalhar em uma locação de usina de produção de oxigênio ou mudar toda a estrutura existente na UPA Central, que ainda é abastecida por cilindros. É o caso de colocar um tanque como temos na UPA Zona Norte.

3) Como pensa o prefeito continuar atendendo, como município polo regional, aos demais 48 municípios da região, considerando o ponto de vista administrativo, financeiro e logístico?

Passado este momento mais crítico da pandemia, iniciaremos um diálogo com os prefeitos da região para que colaborem proporcionalmente ao tamanho de sua população. Não é possível que Caxias continue sustentando tudo sozinho, como vem acontecendo, está ficando muito pesado e comprometendo de forma séria o orçamento. Legalmente, deveríamos aplicar 15%, e já chegamos em 27%.

Fonte: Fernanda Calegaro
Foto: AMRIGS

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