Também conhecida como Influenza, a gripe é uma
infecção transmitida por vírus que afeta o sistema respiratório. No outono e no
inverno é comum que haja aumento no número de casos de doenças que, como a
gripe, são de transmissão respiratória, como a gripe. Por isso o Rio Com Saúde
selecionou e responde as principais dúvidas relacionadas à doença. Confira!
O que é gripe ou influenza”
A influenza, também conhecida como gripe, é uma
infecção do sistema respiratório. Existem três tipos de vírus influenza: A, B e
C. O vírus influenza C causa infecções respiratórias brandas e não está
relacionado com epidemias. Já os vírus A e B são responsáveis por epidemias
sazonais. Dentre os subtipos de vírus influenza A, os subtipos A(H1N1)pdm09 e
A(H3N2) circulam atualmente em humanos.
Quais os sintomas”
A gripe inicia-se, geralmente, com febre alta, dor
muscular, dor de garganta, dor de cabeça, coriza e tosse seca. A febre, o
sintoma mais importante, dura em torno de três dias. Já os sintomas
respiratórios, como tosse, tornam-se mais evidentes com a progressão da doença
e mantêm-se em geral de três a cinco dias após o desaparecimento da febre.
Alguns casos apresentam complicações graves, como pneumonia, necessitando de
internação hospitalar.
Como ocorre a transmissão”
A influenza pode ser transmitida de forma direta
por meio das secreções das vias respiratórias de uma pessoa contaminada ao
espirrar, tossir ou falar, ou por meio indireto após contato com superfícies
contaminadas por secreções respiratórias de uma pessoa infectada. Ao colocar as
mãos nestas superfícies outra pessoa pode levar o vírus diretamente para a
boca, nariz e olhos. Vale lembrar que alguns vírus ou bactérias vivem por 2 a 8
horas em superfícies.
Como é o tratamento da gripe”
O tratamento é feito com medicação sintomática,
hidratação, antitérmico, alimentação leve e repouso. Nos casos com complicações
graves, são necessárias medidas de suporte intensivo.
Atualmente, o medicamento antiviral fosfato de
oseltamivir pode ser pelos médicos a pacientes que apresentem condições e
fatores de risco a complicações por influenza e em casos de agravamento da
doença.
É fundamental procurar atendimento nas unidades de
saúde, para que haja identificação precoce de risco de agravamento da doença.
Em caso de complicações, o tratamento será específico.
O que é resfriado”
Frequentemente confundido com gripe, o resfriado
também é uma doença respiratória, mas causada por vírus diferentes. Os vírus
mais comuns associados ao resfriado são os rinovírus, os vírus parainfluenza e
o vírus sincicial respiratório (RSV), que geralmente acometem as crianças. Os
sintomas do resfriado, apesar de parecidos com os da gripe, são mais brandos e
duram menos tempo. Os sintomas do resfriado são tosse, congestão nasal, coriza,
dor no corpo e dor de garganta leve. A ocorrência de febre é menos comum e,
quando presente, é baixa.
Outra doença que também tem sintomas parecidos, e
que pode ser confundida com a gripe, é a rinite alérgica. Os principais
sintomas são espirros, coriza, congestão nasal e irritação na garganta. A
rinite alérgica não é uma doença transmissível e sim crônica, provocada pelo
contato com agentes alergênicos (substâncias que causam alergia), como poeira,
pelos de animais, poluição, mofo e alguns alimentos.
Como se prevenir”
As medidas gerais de prevenção são:
Além disso, pessoas com sintomas de gripe devem:
Qual a vacina ofertada no SUS”
A vacina influenza ofertada no SUS é recomendada
pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e produzida no Brasil pelo Instituto
Butatan em parceria com o laboratório privado Sanofi Pasteur. A vacina da
campanha de 2016 é trivalente e protege contra os tipos de vírus A (H1N1),
A(H3N2) e Influenza B, que são os de maior importância epidemiológica, de
acordo com a própria OMS.
A vacina é ofertada, anualmente, durante a Campanha
Nacional de Vacinação contra Influenza a crianças de seis meses até cinco anos,
gestantes, puérperas, idosos, indígenas, pessoas com comorbidades,
profissionais da saúde, pessoas privadas de liberdade e profissionais do
sistema prisional. Este público foi definido por ter mais risco de ter
complicações graves em decorrência da influenza.
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