Sete entidades públicas e privadas do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina lançaram, hoje, em Porto Alegre, o Instituto Crack, Nem Pensar. O objetivo da organização de direito privado, sem fins lucrativos, é o desenvolvimento de ações de ensino, pesquisa e extensão, apoiando iniciativas da sociedade para o enfrentamento do consumo do crack e outras drogas.
No início da cerimônia, foi apresentado um vídeo com o balanço da campanha, mostrando depoimentos de usuários e familiares, além de reportagens do Grupo RBS sobre o tema.
— Estamos muito orgulhosos de fazer esse encontro na nossa casa. A RBS tem tradição de mobilizar todos os seus veículos para causas visando ao interesse coletivo. Este trabalho representou um embrião, um alerta para todo o país. O instituto dará continuidade aos vários esforços para contribuir na erradicação das drogas — disse o presidente do Grupo RBS, Nelson Sirotsky, durante a solenidade de assinatura do protocolo de cooperação, no Salão Nobre do Grupo RBS, na Capital, com a presença dos parceiros.
O instituto terá sede inicial em Porto Alegre e reforçará a campanha Crack, Nem Pensar, que vem sendo promovida desde maio de 2009 pela RBS, mobilizando gaúchos e catarinenses.
O Instituto Crack, Nem Pensar pretende amplificar o mutirão social. Uma das primeiras medidas será instalar o Observatório sobre o Crack e outras Drogas, um centro de referência que contará com um banco de dados para mapear as práticas no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no país. As informações serão centralizadas em um site, com indicadores sobre o assunto.
Ação policial
O instituto é fundado no momento de maior repressão policial e de conscientização das pessoas sobre os malefícios do crack. Números da Secretaria da Segurança Pública e das polícias expõem que a prisão de traficantes e as apreensões da droga sobem pelo menos 15% no ano. São quase 4,3 mil pedras retiradas de circulação, na média diária, por Brigada Militar e Polícia Civil. Um dos reflexos positivos é a queda nos índices de criminalidade. Os casos de roubo de veículos, por exemplo, despencaram 18% nos primeiros 10 meses de 2010.
Os parceiros |
As organizações gaúchas e catarinenses que formarão o Instituto Crack Nem Pensar: |
– Associação Catarinense do Ministério Público (ACMP) |
– Associação do Ministério Público do Rio Grande do Sul (AMP/RS) |
– Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris) |
– Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC) |
– Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho |
– Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) |
– Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
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