Brasília será palco, em 20 de setembro, de uma coletiva à imprensa promovida pelas três entidades médicas nacionais – Associação Médica Brasileira (AMB), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Federação Nacional dos Médicos (Fenam). Na oportunidade, serão anunciados os detalhes da paralisação em todo o país do atendimento aos planos de saúde, a se realizar na próxima quarta-feira, 21 de setembro.
Às 10h30, na sede do CFM (SGAS 915 Lote 72 – Asa Sul, Brasília), haverá a apresentação da lista de planos que terão o atendimento interrompido, estado por estado. As lideranças médicas também esclarecerão como funcionarão os serviços de urgência e emergência, além dos próximos passos do movimento.
Histórico do movimento – A ideia é chamar a atenção da sociedade para os excessos praticados pelas empresas que penalizam os profissionais e, sobretudo, os pacientes. Entre os problemas relacionados pelas entidades médicas aparecem a negativa em negociar a revisão dos honorários médicos, a oferta de percentuais irrisórios ou a manutenção de medidas que interferem no atendimento dos pacientes.
A paralisação é um desdobramento direto do ato de 7 de abril, quando houve mobilização nacional dos médicos contra os problemas observados na saúde suplementar. Em alguns Estados, a paralisação será feita apenas contra alguns planos. No entanto, em outros há a intenção de suspender o atendimento de forma generalizada por conta de especificidades locais. Os nomes das empresas serão divulgados à imprensa aos médicos e à sociedade no dia 20 de setembro
Lista de reivindicações – Os médicos pleiteiam das operadoras a revisão dos valores pagos por consultas e outros serviços, tendo como parâmetro e referencia a Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM). Também cobram o fim da interferência antiética das operadoras na autonomia do profissional. A reorganização da própria assistência suplementar também está na pauta dos profissionais.
Visita ao Ministério da Saúde – No dia 21 de setembro, em Brasília, haverá café da manhã com parlamentares – na Câmara dos Deputados – quando os médicos entregarão um dossiê da saúde suplementar e defenderão mudanças no setor. Por volta de 11h00, foi solicitada audiência com o ministro da Saúde para colocá-lo a par de todos esses problemas.
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