As comunidades terapêuticas sem fins lucrativos que exerceram atividades na área de saúde nos últimos três anos e prestam serviços em regime de residência estão sendo chamadas a apresentar projetos voltados para a recuperação de dependentes químicos.
Os projetos deverão contribuir para ampliar a oferta de atividades culturais e esportivas durante o período de internação de pessoas com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas. De acordo com o Ministério da Saúde, o objetivo é aumentar as possibilidades de reinserção social dessas pessoas e prevenir o ciclo de internação e reinternação.
Em um edital e duas portarias publicadas nesta sexta (27) no Diário Oficial da União, o ministério se propõe a financiar projetos para melhorar o atendimento nesses estabelecimentos.
De acordo com o ministério, as comunidades terapêuticas que atenderem aos requisitos deverão se transformar em estabelecimentos de saúde. E, por isso, deverão se adequar aos padrões recomendados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), cumprindo regras e compondo uma equipe mínima de profissionais capacitados a atender adequadamente a esse público.
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