O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, se reuniu na quinta-feira (20/01) com representantes das operadoras de planos de saúde para estabelecer uma parceria no combate a dengue. A principal demanda do ministério é para que as operadoras ajudem a difundir entre os médicos os protocolos de atendimento para casos suspeitos da doença.
“Que as operadoras nos ajudem para que os seus profissionais, médicos e enfermeiras, tenham acesso ao protocolo de atendimento que explica como atender um paciente de dengue no Brasil”, ressaltou Padilha. Ele também pediu que as instituições de saúde privada deem prioridade às pessoa que tiverem suspeita de contaminação da doença.
Segundo Padilha, em pesquisas pontuais feitas pelo ministério em algumas cidades foi constatado um maior número de mortes por dengue entre pacientes da rede privada do que da pública. Padilha atribuiu o resultado a não implementação de procedimentos como o uso do cartão que registra todo o atendimento ao paciente com suspeita da doença.
O ministério distribui este ano 400 mil cartões de atendimento nos 16 estados com alto risco de epidemia de dengue. A intenção do órgão é ampliar as frentes de combate à dengue, procurando não só controlar a proliferação do mosquito transmissor, mas preparar melhor a rede de atendimento.
Para isso é preciso, segundo Padilha, a atualização constante dos profissionais envolvidos. “Nós achamos que temos que fazer uma atualização permanente com os profissionais, sejam médicos ou enfermeiros. A dengue tem comportamento diferente ao longo dos anos”. Em fevereiro, o ministério deverá lançar uma atualização dos protocolos de atendimento.
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