Novo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite B e Coinfecções segue para consulta pública

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Novo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite B e Coinfecções segue para consulta pública

Contribuições da sociedade serão recebidas ao longo de 20 dias

Foi autorizada na última quinta-feira (28/07) ” pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde (SCTIE/MS) ” a consulta pública sobre a novíssima versão do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite B e Coinfecções (PCDT Hepatite B). A decisão foi publicada nesta sexta-feira (29/07) no Diário Oficial da União.
Após a consulta de 20 dias ” durante a qual o texto receberá contribuições de toda a sociedade “, o PCDT será reavaliado, encaminhado para publicação e incorporado.
Lançado em 2011 e agora acrescido de recomendações feitas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), entre outras, o novo PCDT foi aprovado em junho pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec).
 
Ao lado das inovações em tratamento, o Ministério da Saúde estendeu a indicação da vacina de hepatite B a pessoas de todas as idades, independentemente de vulnerabilidades específicas.
PRIORIDADES ” O diagnóstico, a prevenção e o controle das hepatites virais são prioridades do Ministério da Saúde, rumo ao cumprimento da meta global de eliminar as hepatites virais como problema de saúde pública até 2030. Em maio de 2016, o Brasil também assumiu o compromisso do Plano Global em Hepatites Virais, aprovado na última Assembleia Mundial da Saúde.
O novo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite B e Coinfecções foi desenvolvido a partir das mais recentes evidências científicas sobre o tratamento da hepatite B e coinfecções ” e da mais ampla revisão bibliográfica já realizada sobre o tema. A elaboração do documento contou com a colaboração do Comitê Técnico Assessor de Hepatites Virais, do Grupo de Trabalho de Hepatite Delta, e de representantes da academia, de sociedades médico-científicas e da sociedade civil organizada. Didático, o documento apresenta fluxogramas de tratamento e propõe periodicidade e indicação de exames necessários ao acompanhamento terapêutico, para otimizar os recursos do Sistema Único de Saúde (SUS).
Entre as inovações oferecidas pelo novo PCDT estão a substituição da alfainterferona pela alfapeginterferona para os portadores de hepatite B; a facilidade posológica; a substituição da lamivudina e adefovir por tenofovir e entecavir; mais indicações de tratamento; e indicações de tratamento antiviral para os pacientes que serão submetidos à terapia imunossupressora ou quimioterápica.
O documento contempla também a recomendação de nova modalidade de tratamento para hepatite Delta, com a inclusão do uso de tenofovir (medicamento com melhor supressão virológica e soroconversão) e entecavir (mais indicado para os pacientes portadores de doença renal). A hepatite Delta é endêmica em localidades de difícil acesso na Região Amazônica, cujas populações terão maiores benefícios em virtude das novas opções de tratamento.

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