Prefeitura de Porto Alegre monitora índice de infestação de Aedes Aegypti

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Prefeitura de Porto Alegre monitora índice de infestação de Aedes Aegypti

O monitoramento inteligente do Aedes aegypti (MI Aedes), realizado pela prefeitura de Porto Alegre, indica que o índice médio de infestação de fêmeas adultas (IMFA) do inseto vetor da dengue, zika e chikungunya na Capital apresenta tendência de aumento devido às temperaturas mais elevadas dos ultimos dias. 
 
O Índice de Infestação é obtido semanalmente a partir do monitoramento de 935 armadilhas para captura do mosquito adulto em 31 bairros da cidade considerados como vulneráveis para dengue, de acordo com a Nota Técnica n.118/2011 do Ministério da Saúde, e com histórico dos casos de dengue, zika e chikungunya confirmados na cidade. 
 
Na Semana Epidemiológica 27 de 2017 (que vai de 02 a 08/07/17), o IMFA de Porto Alegre ficou em 0,11, status satisfatório. Mesmo neste nível, o índice é mais elevado do que o registrado em anos anteriores no mesmo período.  Por convenção internacional, a Semana Epidemiológica é contada de domingo a sábado.
 
Cuidados da população – Como as temperaturas estão mais elevadas do que seria previsto para o inverno, e com a proximidade de período de férias e de viagens,a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) destaca alguns procedimento importantes por parte da população:incrementar antes da viagem as medidas de controle do vetor,como a verificação e eliminação de água parada em pátios, calhas, ralos, além de descarte de resíduos, entre outras. É essencial esdtar atento para qualquer objeto que possa acumular água, pois uma limpeza correta resulta na retirada de ovos que eclodiriam em períodos mais quentes, na primavera. É necessário corrigir o intervalo do IMFA crítico que começa em 0,60. E o de alerta vai de 0,30 a 0,60. Também é fundamental que as pessoas que viajem para locais com eventual transmissão viral e casos confirmados de dengue, chikungunya ou zika fiquem atentas aos sintomas dessas doenças. 
 
Notificações – As doenças transmitidas pelo Aedes são de notificação compulsória por serviços de saúde e profissionais da área. A notificação à Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (CGVS/SMS) desencadeia ações de controle vetorial quando necessárias, incluindo bloqueio de transmissão (aplicação de inseticida) quando há casos importados de dengue (contraídos fora de Porto Alegre) confirmados ou suspeitos de zika ou chikungunya.
 
Entenda o IMFA “ O monitoramento dos mosquitos adultos é uma iniciativa implantada em pela prefeitura, em 2012, em Porto Alegre. Com a metodologia, é possível acompanhar, semanalmente, a densidade de mosquitos adultos em cada uma das armadilhas. O número de coletas de fêmeas adultas do inseto gera o IMFA, considerado por semana epidemiológica. Este índice é dividido em satisfatório, moderado, alerta e crítico, de acordo com o número de fêmeas coletadas no total das armadilhas. Respectivamente, cada uma das faixas tem o seguinte intervalo de IMFA: satisfatório, 0 a 0,15; moderado, 0,15 a 0,30; alerta, 0,30 a 0,60; e crítico, IMFA superior a 0,6. A relação entre o IMFA e a classificação dos índices de infestação adotados pelo Ministério da Saúde é a seguinte: IMFA satisfatório ” baixa infestação, IMFA moderado e alerta, média infestação; IMFA crítico, alta infestação.  O IMFA da cidade poderá ser consultado no site “Onde Está o Aedes”, mantido pela Secretaria Municipal de Saúde, no menu Monitoramento, acompanhando o mapa semanal da infestação publicado no site.
 
Casos “ A SMS, por meio da Equipe de Vigilância de Doenças Transmissíveis, emitiu nesta semana a atualização dos números da dengue, zika e chikungunya na cidade no primeiro semestre. De acordo com o Boletim publicado no site Onde Está o Aedes” Porto Alegre não registrou casos autóctones das doenças. No entanto, foram confirmados dois casos importados de dengue (pacientes com histórico de viagem a Indonésia e Pernambuco), um de zika (Cuba) e cinco de infecção pelo vírus da chikungunya (três com histórico de viagem ao Ceará, um ao Pará e um ao Rio de Janeiro). Acesse o boletim aqui

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