Retomada de atendimentos eletivos é saudada pela AMRIGS

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Retomada de atendimentos eletivos é saudada pela AMRIGS

Entidade reforça que apenas o médico do paciente pode avaliar e orientá-lo em relação à continuidade ou à suspensão de um tratamento 

 

A possibilidade de retomada dos procedimentos eletivos vem sendo recebida com alívio pela Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS). Sem a continuidade desses atendimentos, uma enfermidade que poderia ser tratada ou controlada poderia se desenvolver e se tornar fatal.

“É preciso lembrar que embora tenham diminuído a sua proporção, as outras doenças que não são relacionadas à COVID-19 não cessaram. A partir do momento em que existe uma retomada orientada diante das flexibilizações elas são importantes justamente porque as pessoas precisam. É importante que possam ter esse atendimento em ambientes seguros e com todas as medidas protetivas para que eles possam vir ao encontro do médico”, afirma o diretor de Comunicação da AMRIGS, e médico cirurgião do aparelho digestivo e cirurgião geral, Juliano Chibiaque.

O médico destaca o advento da teleconsulta chancelada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e que tem tido uma adesão significativa.

 “A gente espera que essa modalidade possa ser lapidada e proporcionar que as pessoas que precisam possam ter o atendimento. No caso de atendimentos presenciais é fundamental que sejam seguidas todas as recomendações com um fluxo um pouco abaixo da média, um cuidado no intervalo entre as consultas para adequada higienização de consultórios, cadeiras e mesas. Além disso, é claro, os pacientes devem usar máscaras. É importante o empenho da população e dos gestores públicos e instituições privadas para que possamos nos adaptar a essa nova realidade”, destacou.

O diagnóstico e tratamento de câncer é uma das áreas que mais preocupa. Dados recentes mostraram que desde o início da pandemia da COVID-19 no país, ao menos 50 mil brasileiros deixaram de ser diagnosticados com câncer. Outros milhares de pacientes, já com o tumor detectado, tiveram os tratamentos suspensos. Só em abril, cerca de 70% das cirurgias de câncer foram adiadas.

Fonte: Ascom AMRIGS

Imagem: Freepik

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