A partir de cadastro em hotsite, usuário será lembrado por email sobre as etapas de vacinação contra a doença. São três doses, em seis meses
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A internet como grande aliada na prevenção da hepatite B. Com essa proposta, o Ministério da Saúde lançou nesta sexta-feira (29), um serviço eletrônico inédito que avisará os jovens sobre a hora de se vacinar contra a doença. Por meio do hotsite www.hepatitesvirais.com.br, o internauta pode se cadastrar e receber e-mails informando as datas das doses da vacina contra a hepatite B subsequentes à primeira: a segunda (após um mês) e terceira (após seis meses). Está comprovado que, após o ciclo completo, mais de 90% dos adultos jovens ficam imunizados contra a doença. A ação faz parte da campanha publicitária que marca o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais no Brasil.
Além do hotsite, foram produzidos cartazes, fôlderes, spot de rádio e vídeo para TV. O foco são fatores de risco e vulnerabilidade, prevenção, importância do diagnóstico precoce e vacinação contra a hepatite B. Com o slogan “Hepatites B e C são doenças silenciosas”, o material informativo passa mensagens específicas para seis públicos: manicures, tatuadores, gestantes, profissionais de saúde, jovens e adultos. A hepatite viral é a inflamação do fígado produzida por um vírus e pode permanecer vários anos sem apresentar sintomas. Muitas pessoas só percebem que estão doentes (principalmente as que têm os tipos B e C), quando as manifestações já são graves, como cirrose ou câncer de fígado.
Para as manicures, há um folheto com instruções detalhadas sobre higiene e esterilização dos instrumentos utilizados nos salões de beleza. O material explica, por exemplo, o tempo e a temperatura ideal que os materiais devem permanecer na estufa para eliminar o vírus. No caso dos tatuadores, a ideia também é estimulá-los a utilizar somente materiais esterilizados ou descartáveis. “Esses profissionais podem ser parceiros no trabalho de prevenção e, para isso, precisam ser sensibilizados em relação a procedimentos adequados de biossegurança que impedem a transmissão das hepatites virais”, explica o Diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Dirceu Greco.
As gestantes são incentivadas a realizar o diagnóstico das hepatites durante o pré-natal. Tanto o vírus B quanto o C podem ser transmitidos da mãe para o bebê. No caso do tipo B, 90% a 95% das transmissões ocorrem no momento do parto e 5% a 10% pela placenta. Com a vacina, a chance de transmissão da mãe para o bebê cai 90%. Os profissionais de saúde, que lidam rotineiramente com pessoas potencialmente infectadas e estão mais expostos a se infectarem com o vírus das hepatites B e C, também precisam seguir as medidas de biossegurança e realizar os testes para verificar se foram contaminados no passado.
As peças destinadas aos adultos estimulam o diagnóstico precoce. A hepatite B é mais frequente na faixa etária de 20 a 49 anos e a C entre as pessoas de 30 a 59 anos, mas muitas pessoas desconhecem sua condição sorológica. Os testes estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) e podem prevenir as complicações que as hepatites podem causar, como a evolução para cirrose ou câncer de fígado. Além disso, a falta de diagnóstico precoce para a hepatite C também é a principal causa de indicação de transplante de fígado no Brasil.
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